As pessoas que esperam na fila pela concessão dos benefícios do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) como aposentadorias, pensões, auxílio por incapacidade temporária, salário-maternidade, BPC Loas e outros, tem mais uma má notícia.
O Tribunal de Contas da União (TCU) anunciou que os peritos médicos federais viram sua produtividade ser reduzida para menos da metade da jornada legalmente estabelecida, resultando em quase 100 mil pessoas sem atendimento por mês.
Grandes Filas do INSS

Desde que Luiz Inácio Lula da Silva assumiu a presidência, em 1º de janeiro de 2023, o número de solicitações em análise cresceu em meio milhão, passando de 1.087.858 em dezembro de 2022 para 1.545.376 até o final de 2023.
Lula reiterou em várias ocasiões o compromisso de eliminar a fila de espera por benefícios. O ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, também se comprometeu a alcançar a meta estabelecida pelo presidente.
Entretanto, ao longo do ano, Lupi passou a declarar que seria “impossível” zerar a fila e rotulou qualquer promessa desse tipo como “mentirosa”.
Alessandro Stefanutto, presidente do INSS, argumenta que o foco deve ser o tempo que os beneficiários esperam para serem atendidos, e não a quantidade de benefícios em análise.
Para Stefanutto, a promessa de Lula foi feita nesse sentido: “Quando o presidente Lula falou em zerar, ele falou em atender, melhorar o tempo de atendimento.”
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Redução da atividade dos peritos e fila do inss
O órgão de controle também mencionou a redução das metas, a alocação ineficiente de peritos federais e as deficiências nos recursos de tecnologia da informação como razões para a piora dos atendimentos.
Uma das medidas afetadas são as perícias médicas, cujo prazo de realização é estabelecido em 45 dias. No entanto, esse prazo é cumprido apenas em seis estados, com o tempo médio de atendimento chegando a 82 dias, de acordo com o TCU.
Em algumas localidades, no entanto, o tempo de espera ultrapassa os 200 dias, como em Rondônia (247 dias), Tocantins (226 dias) e Amazonas (221 dias), declarou o relator do processo, o ministro Aroldo Cedraz.
Assim, os dados, datados de setembro de 2023, referem-se à busca por benefícios de prestação continuada (BPC) para pessoas com deficiência e benefícios previdenciários por incapacidade.
A revisão dos benefícios previdenciários por incapacidade e do BPC para pessoas com deficiência também estão com as filas truncadas no INSS, devido à redução.
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