Mesmo com a Taxa Selic passando por um novo corte, o Brasil continua sendo o país com o segundo maior juro real do mundo, segundo o Comitê de Política Monetária (Copom). No dia 20 de Março, o Banco Central reduziu a Selic em 0,50 ponto percentual, caindo para 10,75% ao ano. Continue lendo para entender quais as nossas taxas e por que estamos na 2º posição como maior juros real.
O que é a Taxa Selic ?
A taxa Selic é um indicador dos juros básicos da economia brasileira. As variações na Selic têm impacto direto em todas as taxas de juros praticadas no país, tanto aquelas aplicadas pelos bancos ao conceder empréstimos quanto aquelas recebidas pelos investidores ao realizar aplicações financeiras.
A designação “Selic” provém do Sistema Especial de Liquidação e de Custódia, gerenciado pelo Banco Central, onde são transacionados títulos públicos federais. A taxa média apurada nas operações diárias realizadas nesse sistema corresponde à taxa Selic.
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Corte da Taxa de Juros
O corte anunciado pela Copom, no último dia 20 de Março, foi o sexto consecutivo da taxa básica por parte do colegiado, após a Selic ter se mantido em 13,75% ao ano por aproximadamente um ano.
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No mais recente relatório divulgado em 31 de dezembro, o Brasil já se encontrava em segundo lugar na lista. A redução da inflação e o cenário externo favorável contribuíram para a obtenção de uma taxa real de juros mais baixa, conforme comunicado pela MoneYou. Desse modo, segundo a “MoneYou“, os juros reais do país chegaram a 5,90%, ficando abaixo do México, que a taxa real é de 7,46%.
A Argentina ocupou a posição mais baixa na classificação. Embora apresente as taxas nominais mais elevadas da lista, atingindo 80% ao ano, o país também enfrenta uma situação de inflação extremamente elevada, o que resulta em taxas reais mais baixas.
Juros Nominais
Levando em conta os juros nominais, sem descontar a inflação, a taxa brasileira chegou à 6ª posição. Confira a seguir:
- Argentina: 80%
- Turquia: 45%
- Rússia: 16%
- Colômbia: 12,75%
- México: 11,25%
- Brasil: 10,75%
- Hungria: 9%
- África do Sul: 8,25%
- Chile: 7,25%
- Filipinas: 6,50%
- Índia: 6,50%
- República Checa: 6,25%
- Indonésia: 6%
- Polônia: 5,75%
- Hong Kong: 5,75%
- Estados Unidos: 5,50%
- Nova Zelândia: 5,50%
- Reino Unido: 5,25%
- Canadá: 5%
- Israel: 4,50%
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