A Embaixada da Hungria no Brasil demitiu dois funcionários brasileiros que prestavam serviços ao órgão nesta semana, segundo informações divulgadas.
As demissões não foram formalmente justificadas pela embaixada. Um dos demitidos ocupava o cargo de secretário do embaixador húngaro no Brasil, Miklós Halmai, enquanto o outro desempenhava funções de encarregado de manutenção geral.
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Jair Bolsonaro na Hungria

Após uma semana da revelação feita pelo jornal “The New York Times” sobre a estadia do ex-presidente Jair Bolsonaro na embaixada da Hungria em Brasília, a instituição confirmou duas demissões.
Essas demissões ocorreram logo após a apreensão do passaporte de Bolsonaro pela Polícia Federal, em uma operação relacionada a uma suposta tentativa de golpe de Estado.
As imagens do circuito interno da embaixada mostraram Bolsonaro entrando e saindo do prédio, embora o governo húngaro não tenha oficialmente divulgado esses vídeos.
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Proteção na embaixada
Segundo as leis do direito internacional, as embaixadas consideram territórios invioláveis pelas autoridades policiais locais. Isso significa que qualquer indivíduo que se encontre dentro de uma embaixada de outro país não pode ser alvo de busca ou prisão pelas autoridades locais.
Além dos dois funcionários demitidos recentemente, a embaixada da Hungria emprega outros cinco brasileiros: um motorista, dois faxineiros e dois jardineiros.
Os dois funcionários demitidos tinham acesso direto ao sistema de vigilância da embaixada. A sala onde as gravações eram armazenadas não era trancada, mas uma senha específica era necessária para acessar os registros.
PGR analisa versão de Bolsonaro
A Procuradoria-Geral da República (PGR) está revisando a versão apresentada pelo presidente Jair Bolsonaro em resposta à solicitação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Moraes deu um prazo de 48 horas para Bolsonaro esclarecer sua estadia na Embaixada da Hungria em Brasília, conforme reportado pelo “The New York Times”.
A defesa de Bolsonaro argumentou que seria “ilógico” sugerir que sua permanência na embaixada tinha alguma motivação relacionada a um pedido de asilo ou uma tentativa de fugir de investigações. A defesa encaminhou esses argumentos à PGR, que tem até o final desta semana para elaborar uma resposta a Moraes.
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Explicações da embaixada da Hungria
Diferentes meios contataram a Embaixada da Hungria para uma entrevista com o embaixador Miklós Halmai, porém as solicitações não receberam resposta. Na semana passada, Halmai compareceu ao Ministério das Relações Exteriores para prestar esclarecimentos sobre a estadia de Jair Bolsonaro na embaixada.
De acordo com informações divulgadas, o embaixador reiterou a versão apresentada pelo presidente Bolsonaro, afirmando que a visita se deu para discutir assuntos de interesse mútuo entre os dois países. Essas declarações, no entanto, causaram desconforto no Itamaraty.
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