O xilitol, um adoçante de baixa caloria e amplamente utilizado em diversos produtos alimentícios e de higiene pessoal, como chicletes e pastas de dente, está agora sob escrutínio. Recentemente, pesquisas apontaram que altas doses deste produto podem estar associadas a um aumento significativo no risco de incidentes cardiovasculares graves, como ataques cardíacos e derrames.
Segundo um estudo recente liderado por Stanley Hazen, do Centro de Diagnósticos e Prevenção Cardiovascular do Instituto de Pesquisa Lerner da Cleveland Clinic, o xilitol pode elevar as chances desses eventos em até duas vezes nos indivíduos que consomem suas maiores quantidades. Essa descoberta alarmante surge em um contexto em que o xilitol tem sido prevalente nos produtos de consumo massivo nas últimas décadas.
Quais são os potenciais riscos do Xilitol?

A Investigação focada nos efeitos deste açúcar artificial revelou que o xilitol, assim como o eritritol, outro adoçante de baixa caloria, facilita a ativação das plaquetas no sangue. Essa propriedade pode intensificar a formação de coágulos sanguíneos, os quais são frequentemente as causas de obstruções em artérias vitais, podendo levar a ataques cardíacos ou derrames cerebrais.
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Como foi realizada a pesquisa sobre o Xilitol?
O estudo englobou análises de amostras de sangue de mais de 3.000 indivíduos, identificando que aqueles com os níveis mais elevados de xilitol tinham quase o dobro de risco de episódios cardíacos e mortes. Importante ressaltar que essas análises foram realizadas com a participação de indivíduos em avaliação para doenças cardíacas entre os anos de 2004 e 2011, refletindo um período extenso de exposição a estes adoçantes.
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Quais as recomendações dos especialistas?
Diante dos achados, especialistas em saúde cardiovascular, como Andrew Freeman, do National Jewish Health, sugerem que enquanto novas pesquisas são realizadas, a melhor alternativa seria optar por bebidas e alimentos naturais, como água, chá e café sem açúcar. Esta mudança pode minimizar os riscos associados ao consumo dos adoçantes artificiais.
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Matthew Tomey, cardiologista do Mount Sinai Fuster Heart Hospital, salienta a necessidade de manter uma alimentação balanceada e saudável, sem a dependência de substitutos artificiais de açúcar. A reavaliação de nosso consumo desses produtos, segundo ele, é crucial para a prevenção de doenças cardiovasculares a longo prazo.
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Enquanto o debate sobre a segurança desses substitutos do açúcar continua, as descobertas deste estudo servem como um importante lembrete para os consumidores revisarem suas escolhas alimentares e considerarem os possíveis riscos para a saúde. A conscientização e a educação sobre os impactos desses produtos podem contribuir significativamente para a promoção da saúde pública.
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