Fala em que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) que fez uma comparação entre o massacre na Faixa de Gaza e o Holocausto. Ao reconhecer a intolerável violência contra os palestinos, Lula optou por uma analogia que gerou controvérsias.
Vale lembrar que o ataque inicial do Hamas a Israel, que ocorreu em outubro do ano passado, já resultou na trágica morte de 1.200 pessoas. Em resposta, Israel lançou uma ofensiva que causou a morte de mais de 29 mil indivíduos na Faixa de Gaza, segundo relatos.
Jair Bolsonaro (PL) criticou o presidente por comparar os ataques de Israel à Gaza com o extermínio de judeus durante o regime nazista de Adolf Hitler. Veja as declarações do ex-presidente sobre Lula.
Bolsonaro e Lula sobre Israel e Palestina

Em uma entrevista ao Blog do Elielson, na CBN Recife, na última quarta-feira (21), o ex-presidente Jair Bolsonaro expressou indignação em relação às declarações feitas por Luiz Inácio Lula da Silva sobre o conflito na Faixa de Gaza. Bolsonaro acusou Lula de “ofender a humanidade” ao comparar o exército de Israel aos nazistas, classificando a fala como “criminosa” e destacando que tal comparação chocou o mundo democrático.
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De acordo com Bolsonaro, as palavras geraram uma série de reações e considerou a declaração do ex-presidente como uma afronta à história. “O que está acontecendo na Faixa de Gaza e com o povo palestino não existiu em nenhum outro momento histórico. Aliás, existiu. Quando Hitler resolveu matar os judeus”, afirmou.
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Bolsonaro aproveita crise no governo para manifestação
Diante da controvérsia gerada pelas declarações de Lula, Jair Bolsonaro tenta capitalizar a situação e se colocar como um aliado firme de Israel. Com um ato neste domingo na Avenida Paulista, Bolsonaro procura reforçar seus laços com o país do Oriente Médio.
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O ex-presidente realizou uma visita em abril de 2019, quando buscava o apoio da bancada evangélica no Congresso. Ainda em 2016, Bolsonaro realizou um batismo no Rio Jordão, deixando de ser católico para se tornar evangélico, naquela ocasião.
Em resposta às críticas de Lula, Bolsonaro classificou as declarações como “criminosas” e ofensivas não apenas aos judeus, mas à humanidade como um todo. O presidente destacou o direito legítimo de Israel em se defender e repudiou qualquer tentativa de comparar suas ações com as atrocidades cometidas durante o Holocausto, enfatizando o respeito à memória das vítimas do genocídio.
Investigação e depoimento a PF
Segundo informações da Polícia Federal, Bolsonaro teria pedido e aprovado alterações em um documento que detalhava planos para interferir no Judiciário e prender diversas autoridades, incluindo ministros do Supremo Tribunal Federal e o presidente do Senado.
Enquanto isso, ex-presidente comentou sobre a apreensão de um cofre em sua casa durante uma operação da PF, alegando desconhecer sua existência devido à residência ser alugada.
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As declarações de Bolsonaro, que mencionou ter enviado dinheiro ao exterior como parte de sua poupança pessoal, geraram controvérsias em meio às investigações. Dessa forma, o ex-presidente evita comentar o teor das acusações e opta pelo silêncio em seu depoimento.
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