Voar a milhares de metros de altitude em uma cabine de avião já representa um desafio singular para o corpo humano. Recentemente, pesquisadores descobriram que misturar álcool com a pressão atmosférica reduzida encontrada em aviões pode ser especialmente prejudicial. Um estudo inovador publicado na renomada revista científica Thorax sugere que essa combinação pode diminuir significativamente a quantidade de oxigênio no sangue e aumentar a frequência cardíaca, efeitos que são prolongados mesmo em indivíduos jovens e saudáveis.
Este fenômeno é preocupante pois quanto maior o consumo de álcool, mais intensos são esses efeitos, colocando passageiros, principalmente os mais velhos ou com condições médicas pré-existentes, sob risco aumentado. Os especialistas sugerem que agora pode ser o momento apropriado para reavaliar as políticas de fornecimento de álcool em voos de longa distância. Entender esses impactos é fundamental para garantir a segurança e o bem-estar dos passageiros.
Como o Álcool e a Pressão da Cabine Afetam o Corpo Durante o Vôo?
A redução de oxigênio no sangue, conhecida tecnicamente como hipóxia hipobárica, ocorre devido à baixa pressão atmosférica em altas altitudes. Normalmente, a saturação de oxigênio no sangue de passageiros saudáveis deveria ser de cerca de 90% em altitude de cruzeiro, mas, com a ingestão de álcool, essa taxa pode cair ainda mais. Isso, associado ao aumento da frequência cardíaca, coloca uma pressão adicional sobre o sistema cardiovascular, que já está se adaptando às condições atípicas.
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Quais foram os principais achados do estudo sobre álcool e voo?
O estudo foi conduzido de maneira a simular as condições encontradas durante um voo noturno. Os participantes foram divididos em dois grupos, sendo expostos tanto a condições de laboratório que imitavam o nível do mar quanto a uma câmara de altitude que replicava a pressão da cabine em um voo. Durante o monitoramento, observou-se que aqueles que consumiram álcool apresentaram uma redução significativa na saturação de oxigênio, além de um aumento na frequência cardíaca, comparado ao grupo que não consumiu bebidas alcoólicas.
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Quais são as recomendações para passageiros e companhias aéreas?
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- Informação: Passageiros devem ser conscientizados sobre os riscos associados ao consumo de álcool durante o voo.
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- Regulação: Considerar a alteração das políticas de distribuição de álcool, especialmente em rotas de longo curso.
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- Monitoramento: Manter um controle rigoroso sobre o estado de saúde dos passageiros, principalmente aqueles em condições de risco.
Em resposta aos resultados deste estudo, a comunidade médica, junto aos reguladores de aviação, pode precisar revisar e possivelmente restringir o acesso ao álcool a bordo, mitigando assim os riscos de emergências médicas relacionadas ao coração. Estes achados apontam para a necessidade de uma abordagem mais cautelosa quando se trata de servir bebidas alcoólicas nas alturas, algo que tanto passageiros quanto tripulantes precisam levar em consideração.
Portanto, antes de aceitar aquele drink gratuito a bordo, pode ser prudente considerar como isso poderia afetar sua saúde durante e após o voo. Com esse conhecimento em mãos, todos envolvidos podem tomar decisões mais informadas para uma viagem mais segura e agradável.
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