O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, revelou alguns detalhes preocupantes que podem até mesmo prejudicar o pagamento em Pix. Nesse sentido, o representante revelou grande receio com a diminuição no orçamento da instituição e com consequências que podem acarretar problemas, como no método do Pix.
Portanto, torna-se de suma importância estar por dentro da novidade em questão sobre o Pix, e as consequências que a falta de investimentos neste âmbito pode ocasionar para diversos cidadãos brasileiros.
Paralisações e atrasos
De acordo com o próprio presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, as greves dos funcionários do órgão por conta de mudanças no salário já ocasiona uma turbulência na inserção da agenda digital da instituição.
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Mas o grande problema, é que métodos avançados no que tange o Pix e a criação do Drex ficam duramente prejudicados. Além disso, outro ponto apontado por Campos, seria a chance do Banco Central, juntamente com uma empresa pública com liberdade fiscal e orçamentária, estipular contratos com companhias privativas de “gestão dividida”.
“Por exemplo, no Drex eu tenho ajuda de várias empresas, da Microsoft, da Parfin, e, para fazer os contratos é muito difícil, porque a máquina pública não programou esse tipo de contrato que precisamos na gestão moderna”, explicou Campos Neto.
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Mudança na liderança do BC
A respeito da alteração na liderança do BC durante o final de 2024, Campos voltou a falar que todo o trâmite será “construtivo e suave”. Além disso, relevou que possui expectativas de que a agenda de digitalização da autarquia prossiga com o sucessor.
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“O Banco Central tem todos os ingredientes para ter uma continuidade nas políticas que a gente está fazendo. Os técnicos do BC são muito bons, e qualquer um que entra no BC rapidamente entende que grande parte do que a gente faz vem de uma trilha mais antiga e que tem aspectos técnicos que preponderam”, disse.
Início de uma nova fase na autarquia
Por fim, no exato momento em que foi questionado a respeito do início sob o comando da autarquia, Campos revelou um certo receio de não estar de fato preparado para o cargo em questão.
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“Eu tinha um grande temor de não estar preparado para aquilo. Quando sentei na cadeira, a primeira coisa que pensei foi ‘por que estou aqui?’, ‘será que tenho capacidade de estar aqui?’ e aí com o tempo você vai aprendendo. Contei com muita gente boa no BC que me ajudou. Fizemos o Pix no meio da pandemia, com as pessoas trabalhando de madrugada, eu aprendi muito com eles”, finalizou.
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