De acordo com dados divulgados pelo Banco Central (BC), o número de clientes que utilizam cartão de crédito registrou um aumento de 30,9% entre 2019 e 2022 no Brasil. No entanto, esse crescimento também acarretou um aumento no número de pessoas endividadas devido aos juros dos cartões. Em resposta a essa situação, o governo do presidente Lula anunciou medidas para solucionar o problema.
O crescimento no número de clientes que utilizam cartão de crédito pode ser atribuído à entrada de novas instituições no mercado nos últimos anos, o que ampliou o acesso a cartões de crédito para muitas pessoas. Embora essa expansão seja vista positivamente em termos de inclusão financeira, o Banco Central alerta para o potencial de aumento do endividamento das famílias.
Em junho do ano passado, 84,7 milhões de usuários possuíam saldo devedor relacionado a essa forma de pagamento, enquanto em junho de 2019 esse número era de 64,7 milhões.
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Cartão de crédito
Para enfrentar os altos juros do rotativo do cartão de crédito, o governo lançará medidas por meio do Ministério da Fazenda. O secretário de Reformas Econômicas da pasta, Marcos Barbosa Pinto, confirmou essa informação em uma recente entrevista.
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No entanto, essas medidas não têm como objetivo tabelar as taxas do rotativo do cartão ou eliminar o parcelamento sem juros, uma prática comumente utilizada no comércio do país. O secretário de Reformas Econômicas do Ministério da Fazenda assegurou isso.
Após a pressão da população, parlamentares e do presidente Lula, o ministro Fernando Haddad e o Banco Central passaram a dar mais atenção aos juros do rotativo do cartão de crédito.
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Embora haja pressão por taxas mais baixas, o secretário afirmou que o Ministério da Fazenda não pretende intervir diretamente nos juros do país. Segundo ele, não existe uma solução “mágica” para resolver o problema, uma vez que o mercado de crédito é complexo.
Na visão de Marcos, a pressão legítima da população decorre do elevado patamar dos juros do rotativo, que chegaram a aproximadamente 450% ao ano em abril, em comparação com a taxa básica de juros (Selic) de 13,75% ao ano.
Embora não tenha fornecido detalhes específicos, Barbosa Pinto afirmou que o problema será enfrentado por meio de um conjunto de medidas cuidadosamente planejadas para não desequilibrar a complexa cadeia de cartões de crédito.
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