Na manhã desta quinta-feira, a Polícia Federal iniciou a segunda fase da Operação Metamorfose, visando combater uma organização criminosa especializada em fraudes contra o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) no Rio de Janeiro. Os criminosos são acusados de criar beneficiários fictícios e reativar benefícios de indivíduos já falecidos, causando grandes prejuízos ao sistema previdenciário.
Detalhes das Ações da Polícia Federal

A ação conta com 50 agentes que atuam sob coordenação do Núcleo Estadual de Inteligência do Ministério da Previdência Social. Eles estão responsáveis por cumprir oito mandados de prisão preventiva, um de prisão temporária e nove de busca e apreensão, conforme determinação da 7ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro. As operações são realizadas na capital e nos municípios de Nilópolis e Mesquita.
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Quais eram as estratégias utilizadas pelos criminosos?
Segundo informações da PF, os fraudadores se passavam por procuradores legais de segurados inexistentes ou já falecidos para solicitarem pensões por morte e Benefícios de Prestação Continuada (BPC-Loas), destinados a idosos de baixa renda acima de 65 anos. Estes representantes legais abriam contas bancárias, sacavam os valores e asseguravam cartões magnéticos para saques futuros, utilizando-se de documentos falsificados para enganar o INSS.
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Impacto Financeiro e Consequências Legais
Estima-se que as ações do grupo tenham causado um prejuízo aproximado de R$ 8 milhões ao tesouro previdenciário. Os envolvidos são acusados de organização criminosa, estelionato previdenciário, peculato eletrônico, falsidade ideológica e uso de documentos falsos. Se forem condenados, as penas podem alcançar até 36 anos e oito meses de reclusão.
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Antecedentes da Operação
A primeira fase da investigação foi deflagrada no ano passado e resultou na execução de 19 mandados de prisão preventiva e 18 de busca e apreensão. O nome “Metamorfose” alude à capacidade do grupo de alterar identidades para obtenção indevida de benefícios, mostrando a complexidade e a sofisticação dos métodos utilizados pelos criminosos.
- Objetivo da operação: Desarticular fraudes no INSS.
- Métodos utilizados: Identidades e documentos falsos.
- Impacto estimado: Prejuízo de cerca de R$ 8 milhões.
- Ações realizadas: Cumprimento de mandados de prisão e busca e apreensão.
- Consequências legais: Penas que podem chegar a quase 37 anos de reclusão.
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A continuação desta operação demonstra o compromisso das autoridades em proteger a integridade do sistema de seguridade social e em punir severamente aqueles que tentam se beneficiar à custa da população mais vulnerável.
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