O torneio internacional de seleções reúne 12 equipes divididas em três grupos. Para a próxima fase, avançam as duas seleções mais bem pontuadas de cada grupo, além das duas melhores terceiras colocadas. O Brasil, com uma vitória, garantiria automaticamente sua vaga na próxima fase. Essa certeza surge porque o Canadá, integrante do Grupo A, foi punido após escândalos de espionagem e agora soma 3 pontos negativos, eliminando suas chances de garantir os seis pontos essenciais.
Na última partida, a seleção brasileira contou com nada menos que seis mudanças em relação ao time que estreou contra a Nigéria. O treinador Arthur Elias aproveitou uma nova regra estabelecida pelo COI para utilizar jogadoras em stand by após a contusão de Tamires, Adriano e Yaya. Com essa alteração, o time do Brasil apresentou uma formação tática diferente contra o Japão, buscando maior dinamismo e adaptação às condições da partida.
Como foi o jogo entre Brasil e Japão?
O confronto entre Brasil e Japão foi marcado por uma estratégia ousada da equipe brasileira. Arthur Elias apostou em uma formação com três zagueiras, configurando um esquema 3-4-3. Durante as ações ofensivas, as laterais acompanharam ataques como pontas, criando pressão na saída de bola do time japonês. O Brasil mostrou agressividade na pressão, no entanto, encontrou dificuldades para finalizar as jogadas com eficácia.
Por outro lado, a seleção do Japão focou em uma transição veloz, explorando contra-ataques. As principais oportunidades de gol foram criadas por Tanaka. Em uma das chances, Tanaka recebeu livre na área, mas chutou para fora. Em outra ocasião, ela cobrou um pênalti, que foi defendido pela goleira brasileira, Lorena, mostrando a preparação defensiva e a força da goleira do Brasil.
Quais foram os motivos para a formação tática do Brasil?
A ousadia da formação tática adotada por Arthur Elias reflete uma busca por maior flexibilidade e adaptação do time brasileiro. A mudança para o esquema 3-4-3 permitiu que as laterais avançassem, criando uma pressão adicional no ataque. A escolha tática também permitiu substituir as atletas contundidas, maximizando o potencial das jogadoras disponíveis para manter o nível competitivo no torneio.
- Pressão na saída de bola: A formação buscou sufocar a equipe adversária logo no início de suas jogadas.
- Flexibilidade ofensiva: Laterais avançando colaboraram para transições rápidas.
- Adaptação às lesões: Utilização de jogadoras em stand by para conter desfalques significativos.
Como o Canadá afetou as chances do Brasil?
O caso de espionagem envolvendo o Canadá impactou significativamente as chances das outras seleções no Grupo A. A punição resultou em 3 pontos negativos para a equipe canadense, o que eliminou a possibilidade de o terceiro colocado alcançar os seis pontos necessários para avançar. Com isso, a vitória do Brasil seria suficiente para garantir uma vaga antecipada na próxima fase.
- Primeira rodada: Brasil estreia contra a Nigéria.
- Segunda rodada: Enfrentamento decisivo contra o Japão com seis mudanças na equipe.
- Caso do Canadá: Punição por espionagem alterando a dinâmica do grupo.
Quais as implicações para o futuro da seleção brasileira?
A capacidade do técnico Arthur Elias de adaptar sua formação tática e as mudanças estratégicas mostraram a flexibilidade e a resiliência da seleção brasileira. Essa abordagem não apenas possibilita a passagem para a próxima fase do torneio, mas também estabelece uma base sólida para futuras competições. A vitória contra o Japão e a eficaz utilização do regulamento pelo COI demonstram a força e a adaptabilidade da equipe, fundamentais para enfrentar os desafios vindouros.