O Brasil enfrenta um desafio preocupante com a dengue em 2024, especialmente entre os idosos, conforme alerta do Ministério da Saúde.
Os dados mais recentes revelam que pessoas com mais de 60 anos representam a maioria das vítimas fatais da doença.
Esse cenário requer atenção especial para garantir a saúde e a segurança dessa parcela da população.
Continue a leitura e saiba mais.
Perfil das vítimas e números
Os números evidenciam que os idosos estão entre os mais afetados pela dengue em 2024. Dos casos fatais registrados, 258 foram de pessoas com 60 anos ou mais.
Dentro desse grupo, os mais vulneráveis são os idosos de 70 a 79 anos, seguidos pelos que têm 80 anos ou mais.
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Os idosos de 70 a 79 anos foram as principais vítimas da doença. Desde o início do ano, 101 morreram. O grupo é seguido pelo de pessoas com 80 anos ou mais. Nessa faixa etária, foram registradas 89 mortes.
Além disso, a ocorrência de casos graves também é proporcionalmente maior entre os idosos. Entre homens com 80 anos ou mais, 34% dos casos da doença evoluem para a forma mais perigosa.
Ademais, nas mulheres da mesma faixa etária, a proporção é de 28%. São as maiores porcentagens por gênero e faixa etária.
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Desafios e cuidados específicos
A vulnerabilidade dos idosos à dengue se deve a fatores como o sistema imunológico mais frágil e a presença de comorbidades. Portanto, é essencial que esse grupo receba cuidados diferenciados e atenção especial.
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Ainda não há previsão para a inclusão dos idosos na vacinação contra a dengue pelo SUS, o que torna essencial a adoção de medidas preventivas e o acompanhamento médico constante. Por isso, os idosos devem ter atenção redobrada aos sintomas e buscar assistência médica imediata ao apresentar qualquer sinal da doença.
Orientações e medidas de precaução
Diante do aumento dos casos de dengue entre os idosos, é fundamental seguir algumas orientações para prevenir complicações e garantir um tratamento adequado.
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Entre as principais medidas estão:
- observação dos sintomas;
- hidratação supervisionada;
- reavaliação periódica dos exames;
- consulta médica regular.
Além disso, a realização de hemogramas frequentes e a avaliação do risco de hemorragia são fundamentais para garantir o cuidado adequado aos idosos com dengue.
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