O Japão, historicamente reconhecido como um “milagre econômico” após se recuperar da 2ª Guerra Mundial. Nos últimos 30 anos, a economia japonesa tem crescido moderadamente, com períodos de estagnação após o colapso da bolha financeira em 1990. Esse cenário culminou recentemente em uma recessão, surpreendendo muitos analistas.
Tanto o Japão quanto a Alemanha, duas das maiores economias do mundo, têm em comum uma forte presença de pequenas e médias empresas, impulsionando sua produtividade.
A recessão no Japão levou à perda de sua posição como terceira maior economia do mundo para a Alemanha. Enquanto isso, a lacuna entre países desenvolvidos e emergentes está diminuindo, com países como Índia e Brasil ganhando destaque no cenário econômico mundial. Entenda essa situação da economia do Japão.
O que aconteceu com a economia do Japão
O Japão enfrenta um revés econômico, entrando em recessão no final do ano passado. Este declínio na atividade econômica resultou na perda do posto de terceira maior economia do mundo para a Alemanha, levantando questões sobre as políticas monetárias prolongadas do banco central japonês.
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Segundo dados governamentais divulgados na última quinta-feira (15), o Produto Interno Bruto (PIB) do Japão sofreu uma queda de 0,4% em uma taxa anualizada no período de outubro a dezembro, contrariando as previsões do mercado que apontavam para um aumento de 1,4%. Dois trimestres consecutivos de contração são considerados a definição de uma recessão técnica.
Com esse resultado, a queda no PIB japonês deixou o país abaixo da Alemanha em termos de tamanho econômico, com o PIB nominal do Japão totalizando US$ 4,21 trilhões em 2023, enquanto o da Alemanha atingiu US$ 4,46 trilhões.
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Recessão
O consumo privado, que representa mais da metade da atividade econômica, diminuiu 0,2%, em parte devido ao aumento do custo de vida e ao clima mais quente, que desencorajaram as famílias de gastar em atividades como jantar fora e comprar roupas de inverno.
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Além disso, as despesas de capital, outro motor importante de crescimento do setor privado, também recuaram, sugerindo um caminho desafiador para a recuperação econômica.
Embora muitos analistas ainda esperem que o Banco do Japão gradualmente elimine seu estímulo monetário este ano, os dados econômicos fracos podem lançar dúvidas sobre as previsões otimistas de que o aumento dos salários sustentará o consumo e manterá a inflação em torno da meta de 2%.
Outros países
A tendência global na economia aponta para uma mudança nos próximos anos, com a Índia projetada para ultrapassar o Japão em termos de Produto Interno Bruto (PIB) nominal. Essa transição reflete uma diminuição na disparidade entre países desenvolvidos e emergentes, indicando um reequilíbrio econômico no cenário internacional.
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Enquanto isso, os Estados Unidos mantêm sua posição como a maior economia do mundo, com um PIB de US$ 27,94 trilhões em 2023, destacando sua liderança econômica global. A China segue como a segunda maior economia, com um PIB de US$ 17,5 trilhões, evidenciando seu rápido crescimento e influência no mercado global.
Além disso, o Brasil avançou no ranking econômico mundial, ultrapassando o Canadá e assumindo a nona posição, com um PIB estimado de US$ 2,13 trilhões. Esse desenvolvimento ressalta o potencial econômico do Brasil e sua crescente importância no cenário internacional.
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