O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, expressou profunda indignação diante do escândalo de fraudes no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), classificando-o como um ato que “enojou o país inteiro”. Em entrevista ao UOL, Haddad destacou a gravidade do esquema que afetou milhões de aposentados e pensionistas, afirmando que os responsáveis devem ser presos e receber uma pena exemplar.
Esquema Bilionário de Descontos Irregulares
A operação “Sem Desconto”, deflagrada pela Polícia Federal em abril de 2025, revelou um esquema de descontos não autorizados em benefícios previdenciários, realizados por meio de convênios entre o INSS e entidades sindicais. Estima-se que R$ 6,3 bilhões tenham sido desviados entre 2019 e 2024.
Medidas do Governo para Combater a Fraude
Haddad ressaltou que a Controladoria-Geral da União (CGU) e a Advocacia-Geral da União (AGU) já bloquearam um volume considerável de recursos das associações investigadas. O governo está calculando o prejuízo exato e comparando com o valor bloqueado para ressarcir as vítimas.
Mudanças na Gestão do INSS
O escândalo levou à demissão do então presidente do INSS, Alessandro Stefanutto, e do ministro da Previdência Social, Carlos Lupi. Gilberto Waller Júnior foi nomeado como novo presidente do INSS, e Wolney Queiroz assumiu o Ministério da Previdência Social.
Perguntas Frequentes
O que motivou a declaração de Haddad sobre a fraude no INSS?
A descoberta de um esquema bilionário de descontos não autorizados em benefícios previdenciários, que afetou milhões de aposentados e pensionistas, levou o ministro a expressar sua indignação e exigir punição exemplar para os responsáveis.
Quais medidas estão sendo tomadas para ressarcir os prejudicados?
A CGU e a AGU bloquearam recursos das entidades investigadas, e o governo está calculando o prejuízo exato para garantir o ressarcimento das vítimas.
Houve mudanças na gestão do INSS após o escândalo?
Sim, o presidente do INSS e o ministro da Previdência Social foram substituídos por Gilberto Waller Júnior e Wolney Queiroz, respectivamente.
Como funcionava o esquema de fraudes?
Entidades sindicais realizavam descontos não autorizados em benefícios previdenciários por meio de convênios com o INSS, desviando bilhões de reais entre 2019 e 2024.
Qual é a posição do governo sobre a punição dos envolvidos?
O governo, por meio do ministro Haddad, defende que os responsáveis sejam presos e recebam penas exemplares para coibir futuras fraudes.