Pelo menos 10 pessoas, incluindo crianças, foram mortas após uma série de foguetes atingirem uma vila nas Colinas de Golã, que são ocupadas por Israel. As autoridades israelenses descreveram este ataque como o mais mortal desde a invasão do Hamas em 7 de outubro.
De acordo com as Forças de Defesa de Israel (FDI), as sirenes soaram na área de Majdal Shams pouco antes dos projéteis serem identificados atravessando o Líbano em direção ao território israelense. Aproximadamente 30 projéteis foram identificados na fronteira, causando diversas fatalidades e ferimentos.
Colinas de Golã como Cenário de Conflito Recorrente

Este ataque, atribuído ao grupo libanês Hezbollah, apoiado pelo Irã, feriu gravemente vários civis, entre eles crianças. Contudo, o Hezbollah negou veementemente qualquer envolvimento no incidente. O presidente israelense, Isaac Herzog, caracterizou o ataque como “terrível e chocante”, acusando o Hezbollah de assassinato brutal de crianças jogando futebol.
Como as Autoridades Estão Respondendo ao Ataque nas Colinas de Golã?
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, foi imediatamente atualizado sobre a situação e organizou uma consulta de segurança com seu secretário militar, general Roman Gofman. O gabinete do primeiro-ministro informou que uma avaliação da situação de segurança com todos os chefes do sistema de defesa seria realizada ainda no mesmo dia.
Impacto e Resposta dos Serviços de Emergência
O serviço de emergência Magen David Adom (MDA) relatou que 29 pessoas ficaram feridas, sendo seis em estado grave, três em estado moderado e dez com ferimentos leves. Uma grande equipe do MDA foi enviada ao local para atender às vítimas, que variavam entre 10 e 20 anos de idade.
Idan Avshalom, médico sênior do MDA, descreveu a cena no campo de futebol como “terrível”, com destruição e objetos em chamas por toda parte. As equipes de emergência iniciaram a triagem imediata dos feridos, com alguns sendo transferidos para clínicas locais e outros tratados no local.
A Negação do Hezbollah e a Situação Geopolítica das Colinas de Golã
O grupo Hezbollah, através de um canal no Telegram, negou qualquer envolvimento no ataque, enfatizando que não têm qualquer ligação com o incidente. Esta declaração veio após acusações por parte de diversos meios de comunicação.
As Colinas de Golã são consideradas território ocupado à luz do direito internacional e das resoluções do Conselho de Segurança da ONU. Israel ocupa esta estreita faixa de terra desde 1967, após a Guerra dos Seis Dias, e a anexou formalmente em 1981. Atualmente, vivem aproximadamente 53.000 pessoas nas Colinas de Golã, incluindo israelenses e drusos sírios.
Com a situação ainda em desenvolvimento, é claro que a tensão na região das Colinas de Golã está longe de diminuir. As autoridades israelenses continuam monitorando e respondendo a novos incidentes, reforçando o compromisso em proteger seus cidadãos e manter a soberania do território.
Eventos como este destacam a necessidade de ações diplomáticas e a busca por uma solução pacífica a longo prazo para os conflitos contínuos na região.