O Banco Central do Brasil emitiu um alerta sobre o aumento de golpes envolvendo o Pix em 2025. Com a popularização do sistema de pagamentos instantâneos, criminosos têm desenvolvido novas estratégias para enganar os usuários e obter vantagens indevidas. Para combater essas fraudes, o Banco Central implementou medidas de segurança adicionais.
Principais golpes identificados do Pix
Entre os golpes mais comuns em 2025, destacam-se:
- Golpe do Pix errado: Criminosos realizam uma transferência para a conta da vítima e, em seguida, solicitam a devolução do valor, alegando um erro. Ao devolver o dinheiro, a vítima pode acabar enviando para outra conta controlada pelos golpistas.
- Falsas cobranças de taxas: Golpistas enviam mensagens se passando por instituições oficiais, como a Receita Federal, informando sobre supostas taxas a serem pagas para evitar bloqueios no Pix.
- Clonagem de contas: Criminosos clonam contas de aplicativos de mensagens e solicitam transferências via Pix aos contatos da vítima.
Medidas de segurança implementadas pelo Banco Central
Para reforçar a segurança dos usuários, o Banco Central adotou as seguintes medidas:
- Alerta de transações atípicas: As instituições financeiras devem implementar sistemas que identifiquem e alertem sobre transações fora do padrão do cliente.
- Bloqueio cautelar: Em casos suspeitos, as transações podem ser bloqueadas temporariamente para análise.
- Limitação de valores: Transações realizadas a partir de dispositivos não cadastrados terão limites reduzidos, como R$ 200 por operação e R$ 1.000 por dia.
- Mecanismo Especial de Devolução (MED): Facilita a devolução de valores em casos de fraude, permitindo que as vítimas solicitem o reembolso diretamente pelo aplicativo do banco.
Dicas para se proteger do golpe no Pix
Para evitar cair em golpes, siga estas recomendações:
- Desconfie de solicitações de devolução de valores: Verifique a origem da transferência e entre em contato com o banco antes de realizar qualquer reembolso.
- Não compartilhe informações pessoais: Evite fornecer dados sensíveis por telefone, e-mail ou mensagens.
- Utilize apenas canais oficiais: Realize transações e comunicações diretamente pelos aplicativos ou sites oficiais das instituições financeiras.
- Mantenha seus dispositivos seguros: Atualize regularmente os aplicativos e sistemas operacionais, e utilize autenticação de dois fatores sempre que possível.
Com o aumento dos golpes envolvendo o Pix em 2025, é fundamental que os usuários estejam atentos e adotem medidas de segurança para proteger suas finanças. As ações implementadas pelo Banco Central visam fortalecer o sistema e garantir a confiança dos brasileiros nas transações digitais.
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FAQ – Perguntas Frequentes
O que é o golpe do Pix errado?
É uma fraude em que o criminoso realiza uma transferência para a vítima e, posteriormente, solicita a devolução do valor, alegando um erro. Ao devolver o dinheiro, a vítima pode acabar enviando para outra conta controlada pelo golpista.
Como funciona o Mecanismo Especial de Devolução (MED)?
O MED permite que usuários solicitem a devolução de valores transferidos em casos de fraude ou erro operacional. A solicitação pode ser feita diretamente pelo aplicativo do banco, e o valor é bloqueado temporariamente para análise.
Posso ser taxado por utilizar o Pix?
Não. O Pix é um meio de pagamento gratuito para pessoas físicas. Caso receba mensagens informando sobre cobranças ou taxas, desconfie e entre em contato com sua instituição financeira.
Como identificar uma transação suspeita?
Transações fora do padrão habitual, como valores elevados ou transferências para contas desconhecidas, podem ser consideradas suspeitas. Fique atento a alertas do seu banco e, em caso de dúvida, entre em contato com a instituição.
O que fazer se cair em um golpe do Pix?
Entre em contato imediatamente com seu banco para relatar a fraude e solicitar a devolução do valor pelo MED. Também é recomendável registrar um boletim de ocorrência na delegacia mais próxima.