A Polícia Civil do estado de Goiás iniciou uma meticulosa investigação envolvendo os influenciadores digitais Igor Viana e Ana Vitória Alves dos Santos.
As acusações são severas e abrangem uma variedade de infrações legais cometidas contra sua filha de dois anos, que vive com paralisia cerebral.
Este caso tem gerado uma enorme repercussão nas redes sociais e além.
De acordo com a delegada Aline Lopes, da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA) de Anápolis, as investigações se intensificaram após a viralização de vídeos em que o casal expõe a rotina da menina, incluindo momentos em que a condição dela é motivo de zombaria. Essas postagens levantaram suspeitas e incitaram as autoridades a agir.
Entenda o caso!
Quais são as Principais Acusações Contra os Influenciadores?
As principais acusações que pesam sobre Igor e Ana Vitória incluem maus-tratos, estelionato, incitação à discriminação de pessoa deficiente e desvio de fundos.
Dessa forma, a gravidade dessas alegações obrigou o Conselho Tutelar a intervir.
Retirando, portanto, temporariamente a guarda da criança dos pais, que agora está sob cuidados de outros familiares.
Como a Comunidade Está Reagindo?
A comunidade online e os seguidores do casal estão em alvoroço, com muitos expressando indignação e preocupação com o bem-estar da criança.
Essa situação destaca a responsabilidade dos influenciadores em suas plataformas, especialmente quando envolvem membros vulneráveis da família em conteúdos públicos.
Próximos Passos na Investigação
Enquanto a Polícia Civil trabalha para verificar a autenticidade das denúncias, eles também buscam detalhar a quantia exata de dinheiro envolvida e o possível destino dos valores arrecadados fraudulentamente.
Este desenvolvimento é crucial para determinar a extensão do possível estelionato e garantir que justiça seja feita.
Igor Viana, por sua vez, fez declarações nas redes sociais sobre o encerramento da exposição de sua filha, indicando que não publicaria mais fotos dela online, mas sugeriu que poderia continuar compartilhando conteúdo em um grupo fechado por assinatura. Essa decisão levanta questões sobre a ética e legalidade de tal ato sob as circunstâncias atuais da investigação.
Este caso serve como um lembrete sombrio do impacto potencialmente nefasto que as redes sociais podem ter quando mal utilizadas, e amplia o debate sobre a proteção de crianças na internet, especialmente aquelas com necessidades especiais.