Sempre possuindo a tendência de sofrer alterações, deve-se destacar que os juros médios criados por meio dos bancos em processos com cartão de crédito rotativo retrocederam. O recuo foi de 419,3% ao ano, no mês de janeiro, para exatamente 412,5% ao ano em fevereiro de 2024.
As informações foram reveladas pelo Banco Central na terça-feira (2). Nesse sentido, por conta do recuo de aproximadamente 6,8 pontos percentuais, a taxa de juros de tal âmbito de crédito alcançou o patamar menos elevado desde dezembro do ano de 2022.
Continue lendo para entender o que ocasionou essa redução e como isso beneficia as pessoas que utilizam esse tipo de produto.
Governo sanciona restrições nas dívidas com cartão de crédito
O mês de fevereiro foi marcado como sendo o segundo mês de validade da sanção do CMN (Conselho Monetário Nacional), publicada durante a reta final de 2023 por Fernando Haddad, o ministro da Fazenda.
Como resultado, tal decisão restringe a quantia total da dívida dos clientes no âmbito do cartão de crédito rotativo, com a sanção tornando-se válida no dia 3 de janeiro.
Ou seja, se porventura a dívida for de R$ 100, a dívida integral, contando com a cobrança de juros com encargos, não pode ser maior que R$ 200. Mas o custo originado do Imposto Sobre Operações Financeiras (IOF) fica descartado do cálculo.
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Queda na taxa média de juros
De acordo com o próprio Banco Central, a taxa média de juros vinda dos bancos contou com uma queda de 0,3 ponto percentual, para 40,2% ao ano. Em outras palavras, ele é o menor patamar desde junho de 2022, que se encontrava em cerca de 38,9% ao ano.
O cálculo do juro baseou-se nos recursos livres, os que não contam os âmbitos habitacionais, rurais e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
Mas a diminuição dos juros bancários ocorre simultaneamente com a redução voltada para a taxa básica econômica. A mesma teve um recuo de 13,75% ao ano.
Afinal, como ficou a taxa de inadimplência?
Por fim, segundo as estatísticas do Banco Central, a taxa de inadimplência média detectada através das instituições financeiras nas transações de crédito ficou em 3,3%. Este é o patamar mais elevado desde novembro de 2023.
No âmbito dos métodos com pessoas físicas, a porcentagem de inadimplência ficou em 3,7% de janeiro para o mês de fevereiro. Mas para empresas, a inadimplência não teve mudanças, ficando em 2,6%.
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