Mães chefes de família e pessoas que moram sozinhas podem perder o benefício do Bolsa Família. O governo está cortando cerca de 1 milhão de pessoas do benefício por irregularidades. Veja quem terá o Bolsa família bloqueado e muito mais.
Entenda os motivos e saiba como atualizar informações para receber o seu benefício novamente. A análise de famílias unipessoais gerou a suspensão do pagamento de 1,2 milhão de pessoas que se cadastraram no segundo semestre do ano de 2022. Já quem realmente mora sozinha, possui até 60 dias para atualizar os dados.
Bolsa família bloqueado
A Averiguação Cadastral Unipessoal, que tem como finalidade identificar inconsistências na composição familiar, levou ao bloqueio do pagamento do Bolsa Família para aproximadamente 1,2 milhão de indivíduos.
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Esses beneficiários foram registrados no sistema do Governo Federal durante o segundo semestre de 2022 com a declaração de que vivem sozinhos. No entanto, a necessidade atual é de atualizar os dados para que possam recuperar o benefício suspenso.
O propósito da iniciativa do Ministério do Desenvolvimento Social é investigar de forma mais precisa as situações de famílias verdadeiramente compostas por apenas um indivíduo.
Aqueles que se inscreveram nos últimos seis meses do ano passado, residem sem companhia e tiveram o benefício interrompido no mês de abril, tiveram o prazo de até 60 dias para comparecer ao ponto de atendimento em seu município e efetuar a atualização dos detalhes no Cadastro Único (confira as etapas a seguir).
Tive o Bolsa Família bloqueado! E agora?
É importante destacar que, caso o indivíduo cumpra os requisitos estabelecidos para o recebimento do Bolsa Família e consiga comprovar que reside sozinho, o benefício será retomado, abrangendo inclusive as parcelas que haviam sido bloqueadas. Portanto, ao comprovar as informações, o beneficiário será reincorporado ao programa comum de pagamentos e receberá as parcelas correspondentes aos meses em que não houve pagamento.
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O ministro Wellington Dias enfatiza que aqueles que realmente vivem sozinhos podem e devem permanecer registrados como unipessoais, e que o propósito não é penalizar ninguém, mas sim corrigir erros identificadas no último ano, período em que houve um aumento significativo de registros unipessoais. No mês de março, pela primeira vez desde janeiro de 2022, observou-se a inclusão de mais famílias no Cadastro Único em relação aos registros individuais.
O que o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome está fazendo?
O Ministério do Desenvolvimento Social (MDS) está conduzindo um processo abrangente de correção e aprimoramento dos registros, bem como a identificação das famílias inscritas, com o intuito de garantir que os benefícios sociais alcancem aqueles que mais necessitam.
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O ministro Wellington Dias enfatizou que, caso o indivíduo atenda aos requisitos estipulados para o Bolsa Família e apresente comprovação de sua residência unipessoal, o benefício será reativado. Isso inclui as parcelas que bloquearam anteriormente. Assim, após a verificação das informações, o cidadão será reintegrado à lista regular de beneficiários do programa e receberá as parcelas relativas aos meses em que não houve pagamento.
Além disso, no mês de março, observou-se uma redução significativa de 66% na quantidade de novos cadastros unipessoais em comparação com a média registrada em 2022, período no qual quase 500 mil cadastros individuais foram adicionados em um único mês.
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O ministro destacou que a ação do governo tem como objetivo verificar com precisão quem realmente vive sozinho e quem erroneamente se cadastrou como tal, apesar de viver com sua família. O ministro também ressaltou que os resultados iniciais dessa ação já são evidentes e indicam a eficácia das medidas adotadas.
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