A pobreza na Argentina escalou para números impressionantes nos últimos meses, afetando mais da metade da população. Segundo o relatório recente divulgado pela Universidade Católica Argentina (UCA), uma de cada duas pessoas sofre com condições de vida abaixo da linha de pobreza. O cenário é alarmante e coincide com os primeiros meses de mandato do presidente Javier Milei, que tomou posse em dezembro do ano passado.
O relatório da UCA, apresentado pela organização Cáritas Argentina, revela que até o final do primeiro trimestre de 2024, a pobreza atingiu 55,5% da população. Esse dado coloca cerca de 25 milhões de argentinos em situação de vulnerabilidade econômica. Comparando-se com os números do segundo semestre de 2023, quando a pobreza estava em 41,7% segundo o instituto Indec, percebe-se um agravamento da situação.
Qual é a Situação Atual da Insegurança Alimentar na Argentina?
Uma faceta particularmente preocupante do relatório é a insegurança alimentar. Atualmente, um quarto da população enfrenta dificuldades para se alimentar adequadamente, o que se configura como um déficit grave diante das necessidades básicas. Entre os menores de 18 anos, essa taxa é ainda mais alta, alcançando 32%.
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Os Números da Extrema Pobreza e as Consequências Sociais
Aumento da extrema pobreza é outro ponto crítico destacado pela UCA. Nos primeiros três meses de 2024, essa condição afetava 17,5% dos argentinos, cerca de oito milhões de pessoas. Esse número cresceu consideravelmente, quando comparado ao terceiro trimestre de 2023, que registrou 9,6% de extrema pobreza. A tendência indica que uma porcentagem significativa da população passou a viver em condições extremamente precárias, economicamente falando.
O déficit educacional também compõe a grave situação. Segundo o relatório, 25% das crianças entre três e cinco anos não frequentam de forma sistemática o jardim de infância ou a pré-escola. Adicionalmente, cerca de 10% dos alunos apresentam atraso escolar, o que compromete ainda mais o desenvolvimento de capital humano a longo prazo. A UCA aponta que 35% dos jovens entre 18 e 19 anos não concluíram o Ensino Médio.
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A Crise Econômica e suas Repercussões no Custodo de Vida
Enfrentando uma recessão econômica prolongada, a Argentina também lida com uma inflação desordenada. Em abril, o índice alcançou 8,8% ao mês. O custo de vida elevado exacerbou as dificuldades para a população mais vulnerável, com aumentos significativos nas tarifas de serviços essenciais. Por exemplo, só no último trimestre, os serviços de transporte e utilidades básicas como água e eletricidade, viram seus custos subirem mais de 300%.
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Conclusivamente, as estatísticas apontam para uma crise humanitária emergente, necessitando ações governamentais além da justiça e da simples redistribuição de alimentos. Este panorama hostil demanda soluções a longo prazo para mitigar o impacto da pobreza extrema e restaurar a dignidade de milhões de argentinos.
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