Os valores perdidos Banco Central somaram R$ 7,41 bilhões até o fim de agosto. Os números foram divulgados pela própria instituição financeira no dia 6 de outubro. Portanto, o Sistema de Valores a Receber (SVR) devolveu R$ 4,87 bilhões, de um total de R$ 12,28 bilhões postos à disposição pelas instituições financeiras, até o momento.
De acordo com as estatísticas do SVR, 16.066.722 correntistas resgataram os valores que haviam em seu nome. Ou seja, somente 28,14% do total de 57.100.684 correntistas incluídos na lista desde o início do programa, em fevereiro de 2022.
Entre os que já retiraram valores, 15.385.316 são pessoas físicas e 681.406, pessoas jurídicas. Entre os que ainda não fizeram o resgate, 38.097.190 são pessoas físicas e 2.936.772, pessoas jurídicas. Veja mais sobre os valores perdidos Banco Central.
Melhorias do Sistema de Valores a Receber
A nova fase do SVR tem novidades importantes, como, por exemplo, a impressão de telas e de protocolos de solicitação para compartilhamento no WhatsApp. Há uma sala de espera virtual, que permite que todos os usuários façam a consulta no mesmo dia.
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Mas, além das melhorias, há a possibilidade de consulta a valores de pessoa falecida, com acesso para herdeiro, testamentário, inventariante ou representante legal. Portanto, o sistema informa a instituição responsável pelo valor e a faixa de valor. Também há mais transparência para quem tem conta conjunta. Afinal, se um dos titulares pedir o resgate de um valor esquecido, o outro, ao entrar no sistema, conseguirá ver as informações: como valor, data e CPF de quem fez o pedido.
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Fonte dos valores perdidos Banco Central
O sistema inclui fontes dos valores perdidos Banco Central que não estavam nos lotes do ano passado. Acrescentaram-se contas de pagamento pré ou pós-paga encerradas, contas de registro mantidas por corretoras e distribuidoras encerradas e outros recursos disponíveis nas instituições para devolução. Para realizar o saque, é preciso ter conta na ferramenta Gov.br.
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Além dessas fontes, o SVR engloba os seguintes valores, já disponíveis para saques no ano passado. Eles são os seguintes:
- contas-corrente ou poupança encerradas;
- cotas de capital e rateio de sobras líquidas de ex-participantes de cooperativas de crédito;
- recursos não procurados de grupos de consórcio encerrados;
- tarifas cobradas indevidamente;
- parcelas ou despesas de operações de crédito cobradas indevidamente.
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A maioria das pessoas e empresas que ainda não fizeram o saque tem direito a pequenas quantias. Os valores perdidos Banco Central a receber de até R$ 10 concentram 63,04% dos beneficiários. Todavia, os valores entre R$ 10,01 e R$ 100 correspondem a 25,12% dos correntistas. Já as quantias entre R$ 100,01 e R$ 1 mil representam 10,08% dos clientes. Contudo, somente 1,76% tem direito a receber mais de R$ 1 mil.
Em março, de acordo com o BC, foram resgatados R$ 505 milhões esquecidos. Todavia, em agosto 2023, retiraram-se R$ 264 milhões, alta em relação ao mês anterior, quando tinham sido resgatados R$ 210 milhões.
Alerta contra golpes
O Banco Central aconselha o correntista a ter cuidado com golpes. Vale ressaltar que todos os serviços dos Valores a Receber são totalmente gratuitos. Além disso, o banco não envia links nem entra em contato para tratar sobre valores a receber ou para confirmar dados pessoais.
O BC também esclarece que apenas a instituição financeira que aparece na consulta do Sistema de Valores a Receber pode contatar o cidadão. Portanto, aconselha-se que nenhum cidadão forneça senhas e ninguém está autorizado a fazer tal tipo de pedido por parte do Banco Central.
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