Depois de um período de suspensão de empréstimos consignados por parte dos bancos, os juros do consignado INSS tiveram alterações.
Assim, os bancos se posicionaram novamente a respeito desse reajuste e os beneficiários do INSS enfrentam as consequências desse embate. Confira abaixo a matéria completa e entenda melhor o assunto.
Bancos se opõem ao acordo proposto pelo governo federal
A proposta inicial do governo federal foi mal recebida. Segundo o sistema bancário, as taxas reduzidas não viabilizavam as operações de crédito consignado. Vale destacar que é proibido por lei taxas tão baixas. Isso, porque elas ferem a garantia de estabilidade do sistema bancário.
Segundo alguns economistas, essa tentativa de colocar um piso de juros tão baixo poderia provocar uma queda nas ofertas de empréstimo por parte dos bancos. Isso forçaria os clientes a buscarem outras modalidades de empréstimo, com juros maiores.
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Assim, os bancos privados foram os primeiros a anunciarem a suspensão dos empréstimos e, logo, os bancos estatais também seguiram o exemplo.
Historicamente os bancos já oferecem taxas menores para quem é beneficiário do INSS. Essa medida é comum, pois a taxa de inadimplência é menor, já que as parcelas são descontadas diretamente do benefício.
Por sua vez, a proposta do governo ao Conselho Nacional de Previdência Social (CNPS) era reduzir as taxas de juros das linhas de crédito consignado aos aposentados do INSS para no máximo 1,7% ao mês. Obviamente, não foi aceito, levando a suspensão dos consignados.
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Nova proposta do Conselho Nacional da Previdência Social fez os empréstimos retornarem com novas taxas acessíveis
No entanto, depois de muitas conversas e diversos embates, foi aceita a taxa de 1,97% ao mês pelos bancos. Assim, Banco do Brasil e Caixa Econômica anunciaram o retorno do consignado para os beneficiários do INSS.
Logo, a Caixa ainda foi além e divulgou que a sua taxa média será de 1,87% mensais. Ou seja, a instituição oferece consignado abaixo do teto. Anteriormente, a taxa era de 2,14% ao mês.
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O Banco do Brasil anunciou retorno imediato alegando que “o BB entende que as novas regras conciliam a remuneração adequada da linha com a oferta de crédito condizente com as necessidades financeiras de seus clientes”, segundo nota. Por sua vez, o banco privado Bradesco também aderiu ao retorno.
Em resumo, o Conselho Nacional de Previdência Social (CNPS) aprovou a proposta do governo de taxa máxima do teto de juros em 1,97% por 11 votos a 4 dos integrantes do Conselho.
O ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, alegou que apesar do consenso nesse teto, os juros ainda estão altos. “Recuamos no que queríamos para o teto de juros do consignado pela pressão que bancos fizeram. Considero que juros continuam altos”, declarou.
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Como ficam os contratos que já estão vigentes?
Antes de tudo, muita gente tem se perguntado sobre os contrato de consignado que já estão ativos. Apesar das questões atuais sobre os juros, os empréstimos já feitos continuam da mesma maneira.
As taxas, bem como, os valores e demais detalhes acordados inicialmente, não se alteram. Novos empréstimos não serão feitos até existir um acordo das instituições financeiras com o governo federal.
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