O momento de requerer a aposentadoria no INSS, sem dúvidas, é o mais aguardado para quem trabalhou durante toda vida. E para muitos, representa a única fonte de renda para sobreviver durante a velhice.
No entanto, é comum que os segurados se aposentam de forma errada, e acabem recebendo benefícios menos vantajosos. Há também os casos em que um idoso tem o pedido de aposentadoria negado por não estar atento a detalhes, como: tempo de atividade especial, tempo como segurado especial, revisão do CNIS, vínculos empregatícios, etc, que poderiam auxiliar na análise do preenchimento dos requisitos tempo de contribuição e carência.
Então, vejamos a seguir 5 erros mais comuns que cometemos ao requerer a aposentadoria do INSS.
1º erro: Entrar com pedido de aposentadoria a qualquer hora

Primeiramente, um erro muito cometido é quando a pessoa atinge a idade necessária para se obter a aposentadoria. O primeiro instinto é ir o mais rápido possível atrás do que é necessário para começar a receber o benefício.
No entanto, segundo especialistas, o interessante é recorrer ao benefício somente em janeiro, ou após o dia de seu aniversário naquele determinado ano. Acontece que anualmente o teto do INSS passa por correção, assim, quanto mais idade você tiver, menor será o efeito do fator previdenciário no seu benefício.
Fator previdenciário: Fórmula matemática utilizada para definir o valor das aposentadorias do INSS.
2º erro: Aposentar cedo de mais
Quão mais velho for, maior será o valor do seu benefício. Nesse caso, há a aplicação, por mais uma vez, do fator previdenciário que reduz sensivelmente o valor do benefício. Em alguns casos, é recomendável esperar por mais alguns meses para os segurados poderem se aposentar com um benefício mais vantajoso, como, por exemplo, através da regras de pontos.
3º erro: Aceitar qualquer tipo de aposentadoria
Atualmente, dentre as regras de aposentadoria, a melhor escolha é recorre à aposentadoria por pontos. Nesta regra, o beneficiário fica livre do fator previdenciário e consequentemente seu benefício terá uma renda mensal inicial melhor.
4º erro: Não realizar um Diagnóstico Previdenciário
A maior parte das pessoas está contribuindo com valores errados para o INSS. Visando evitar esse erro, o mais indicado é por tudo na ponta do lápis e verificar quantas contribuições já ocorreram, e quais valores foram pagos, para então definir o que deverá ser pago até completar os requisitos para a aposentadoria.
É normal ver um contribuinte sendo induzido ao erro, e acabar pagando mais do que vai receber.
5º erro: Não conferir o banco de dados do INSS
Por fim, todos os benefícios do INSS são concedidos e calculados com base no banco de dados da previdência, conhecido como CNIS – Cadastro Nacional de Informações Sociais.
Porém, é comum perceber que os dados que o INSS possuí estão incompletos ou incorretos. Assim, e prudente solicitar o Cadastro Nacional de Informações Sociais (CNIS), que pode ser obtido gratuitamente, em qualquer agência do INSS.
Então, com o documento em mãos, verifique mês a mês se tudo está correto: as anotações da carteira de trabalho, os carnês de contribuição e os respectivos valores.