Um recente estudo divulgado em fevereiro de 2024 na revista científica Scientific Reports sugere que a perda da sensibilidade visual pode ser um indicativo de demência, até 12 anos antes de seu diagnóstico clínico efetivo. Este achado representa um avanço significativo na prevenção e no diagnóstico precoce da doença de Alzheimer.
Como foi o estudo sobre sensibilidade visual e Alzheimer?

No início do estudo, os pesquisadores conduziram um teste de sensibilidade visual com os participantes, que consistia em identificar a formação de um triângulo em um campo de pontos em movimento ao pressionar um botão. Surpreendentemente, os participantes que futuramente desenvolveriam demência apresentaram desempenho significativamente mais lento em comparação com aqueles que não receberiam o diagnóstico.
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Por que os olhos são uma janela para o diagnóstico de Alzheimer?
Manju Subramanian, importante autor do estudo do Departamento de Oftalmologia do Boston Medical Center, nos Estados Unidos, explica que, como uma extensão do cérebro, o olho pode fornecer informações críticas sobre alterações patológicas ocorrendo no cérebro. Pesquisas anteriores, já em 2020, publicadas no periódico Alzheimer’s Research & Therapy, demonstraram a possibilidade de detectar Alzheimer em fase inicial por meio de amostras de fluido ocular.
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Os problemas visuais surgem como um dos primeiros sinais de alerta, dado que as placas amiloides – características do Alzheimer – tendem a prejudicar inicialmente as áreas cerebrais responsáveis pela visão. Com o progresso da doença, as áreas ligadas à memória também são afetadas.
- Início do estudo baseado em testes de sensibilidade visual.
- Participantes que desenvolveriam demência mostraram pior resposta nos testes.
- Possibilidade de detecção precisa do Alzheimer antes dos tradicionais exames de memória.
Qual a importância dessas descobertas?
A habilidade de detectar sinais precoce de demência através de testes de visão podia não apenas auxiliar na intervenção precoce, mas também melhorar significativamente a qualidade de vida dos pacientes ao permitir tratamentos mais eficazes em estágios iniciais da doença. A pesquisa destaca a necessidade de desenvolver métodos diagnósticos mais diversificados, que possam identificar o Alzheimer antes dos primeiros sinais de comprometimento cognitivo manifestos.
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Avanços e Desafios Futuros
Embora esse estudo marque um progresso notável no campo da neurologia e oftalmologia, os especialistas advertem que são necessários estudos adicionais com um número maior de participantes para validar plenamente os resultados. Também é essencial que a comunidade científica continue explorando diversas abordagens para compreender completamente o Alzheimer, facilitando um combate ainda mais efetivo contra esta condição degenerativa. O futuro da medicina preventiva, aparentemente, passa também pela nossa capacidade de ver – literalmente.
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