Já faz uma semana que a grave dos servidores do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) está durando, e segue sem previsão de término!
Assim, por mais que o órgão sustente que a paralisação dos servidores não impactou em nada a prestação de serviço à população, reforça as orientações para cidadãos que precisem de atendimento. Confira a seguir quais são as orientações para não dar bobeira!
INSS segue com paralisação de funcionários
De acordo com o INSS, mais de 90 serviços podem ser agendados através do site ou app Meu INSS, disponível par iOS ou Android, ou mesmo por meio da central de atendimento telefônico 135, que funciona de segunda-feira a sábado, das 7h às 22h. Ou seja, dispensando a necessidade de sair de casa para receber atendimento.
Assim, indivíduos que precisarem de atendimento pericial para a solicitação de auxílio-doença, por exemplo, são orientados a usar o Atestmed, o serviço de avaliação remota de documentos que o instituto implementou, prometendo trazer maior agilidade na concessão do benefício e menos burocracias, dispensando a realização de perícia presencial.

Porém, para casos de perícia médica já agendada para benefício por incapacidade temporária, o solicitante pode solicitar a conversão de agendamento de perícia para o Atestmed.
“Para os demais casos, a orientação é reagendar o atendimento pelo 135 ou Meu INSS”, orienta o instituto.
Negociações em aberto
O governo realizou uma nova proposta de reajuste acumulado de até 28,7% em quatro anos (2023-2026) à categoria na última segunda-feira (22), de acordo com informações do Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos (MGI).
Dessa forma, a Confederação dos Trabalhadores Servidores Público Federal (Condsef) e o Sindicato dos Trabalhadores do Seguro Social e Previdência Social (Sinss-BR) certificaram que iriam avaliar a proposta, porém, solicitaram mais informações ao MGI para a realização de estudos.
Uma nova assembleia foi marcada para a última quarta-feira, 24 de julho, onde a categoria decidiu se vai aceitar ou não a proposta enviada pelo governo. Nesse meio tempo, a palavra de ordem do SINSSP-BR é manter a greve.
Serviços impactados
Por fim, cerca de 19 mil servidores trabalham atualmente no INSS. Desses, 15 mil são técnicos responsáveis por quase todos os serviços do instituto, mais 4 mil analistas. Aproximadamente 50% dos trabalhadores hoje em dia seguem no sistema Home Office, porém, segundo o sindicato da categoria, o grupo também está aderindo à greve.
Assim, a paralisação afeta serviços como análise e concessão de benefícios como aposentadoria, pensões, Benefício de Prestação Continuada (BPC), atendimentos presenciais (exceto perícia médica), análise da recursos e revisões, de acordo com o sindicato.
Dessa forma, a operação pente-fino – que seria realizada nos auxílios temporários para garantir a economia de R$ 26 bilhões em despesas obrigatórias, anunciada recentemente pelo ministro da Previdência, Carlos Lupi – pode ficar comprometida.