No último dia da Convenção Republicana, um slogan antigo ecoou pelas paredes e entre os fervorosos apoiadores de Donald Trump. “Drill, baby, drill”, um mantra que surgiu em 2008, foi ressuscitado para enfatizar uma agenda energética que favorece a expansão da exploração de petróleo e gás. Esse chamado não é apenas uma frase de efeito, mas um símbolo das políticas ambientais que podem ser revisitadas caso Trump vença a eleição.
Em meio ao encontro político que definiu os rumos do partido Republicano para a próxima eleição, Trump não hesitou em glorificar as fontes de energia não renováveis como o carvão, que já havia sido central em sua campanha presidencial anterior. O lema reativado no discurso de quinta-feira (18) representa mais do que uma postura política; ele abre um diálogo controvertido sobre as consequências a longo prazo para o planeta.
O que significa o retorno do slogan “Drill, Baby, Drill”?

O reaparecimento dessa frase icônica na política americana sugere uma forte continuidade na abordagem de Trump em relação às políticas de energia. Apesar dos crescentes alertas científicos sobre a necessidade de redução das emissões de gases de efeito estufa, parece que a atualização deste discurso busca reafirmar um compromisso com a indústria de combustíveis fósseis, contrariando as recomendações para a mitigação da mudança climática.
Quais são as possíveis consequências ambientais?
Retomar uma política intensiva de extração de petróleo e gás pode ter sérias implicações ambientais. Cientistas de todo o mundo alertam que a aceleração da exploração desses recursos naturais pode levar a um aumento irreversível da temperatura global, contribuindo ainda mais para fenômenos climáticos extremos, perda de biodiversidade e alterações no ecossistema global.
Existe uma resistência à visão de Trump?
Enquanto Trump reitera seu apoio às tradicionais fontes de energia, muitas vozes se levantam em oposição. Grupos ambientalistas, cientistas e até mesmo políticos dentro do próprio partido Republicano expressam crescente preocupação com as repercussões de tais políticas. A campanha de Biden, por exemplo, aponta para uma abordagem mais sustentável e menos prejudicial ao meio ambiente, promovendo energias renováveis como alternativa viável e necessária.
O cenário político americano continua polarizado quando o assunto é a crise ambiental. A escolha entre avançar com a extração sem limites de recursos naturais e investir em fontes de energia mais limpas e renováveis está mais presente do que nunca na mente dos eleitores. Com o slogan “Drill, baby, drill” ecoando novamente, o mundo observa atento às escolhas que definirão o futuro ambiental e energético dos Estados Unidos e, por extensão, do planeta.