O senador Angelo Coronel (PSD-BA) manifestou-se contrário aos projetos enviados pelo governo na semana passada que visam aumentar impostos para fechar as contas do próximo ano. Em entrevista ao Valor, Coronel destacou a importância de reforçar o objetivo de zerar o déficit fiscal por meio de medidas de corte de gastos.
O parlamentar enfatizou que, em vez de aumentar impostos, o governo deveria considerar alternativas como a reforma administrativa para conseguir equilibrar as finanças. Ele também mencionou seu papel como Relator do Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) de 2025 e sua discordância com algumas das propostas enviadas.
Por que Angelo Coronel é Contra o Aumento de Impostos?
Durante a entrevista, o senador explicou suas razões para se opor ao aumento de impostos. Angelo Coronel acredita que medidas de corte de gastos seriam mais eficazes e menos prejudiciais para a população. Ele mencionou que outras opções, como a reforma administrativa, precisam ser exploradas.
Segundo Coronel, o aumento de impostos impacta negativamente a economia e a vida dos cidadãos, especialmente dos mais vulneráveis. Para ele, a solução está em uma gestão mais eficiente dos recursos públicos e na eliminação de gastos excessivos.
Quais São as Alternativas ao Aumento de Impostos?
O senador propôs algumas alternativas que considera mais viáveis e justas para zerar o déficit fiscal. Entre as sugestões, destacam-se:
- Reforma Administrativa
- Revisão de contratos públicos
- Corte de privilégios
- Redução de cargos comissionados
Essas medidas, segundo Coronel, poderiam gerar uma economia significativa para os cofres públicos sem a necessidade de aumentar a carga tributária.
O que Diz o Relator do PLOA de 2025?
Na posição de Relator do Projeto de Lei Orçamentária Anual de 2025, Angelo Coronel tem um papel crucial na definição e aprovação das metas fiscais. Ele afirmou que a bancada está discutindo possíveis mudanças e que, atualmente, há divergências quanto ao número de emendas. Enquanto o governo quer limitar a indicação a quatro, o parlamentar acredita que devem ser de 10 a 15.
Essa discordância reflete a necessidade de uma melhor negociação entre o Legislativo e o Executivo para encontrar uma solução que atenda aos interesses de todos e, especialmente, dos cidadãos.
Marcos Pereira Apoia Hugo Motta para Presidência da Câmara
Além das discussões sobre o orçamento, outra notícia importante circulou nos bastidores da política nesta semana: Marcos Pereira decidiu retirar sua candidatura à presidência da Câmara dos Deputados para apoiar Hugo Motta. Esta decisão pode influenciar significativamente a dinâmica política e as negociações no Congresso Nacional.
Essa mudança de apoio pode ser um indicativo de novas alianças e estratégias políticas, que poderão impactar diretamente as decisões orçamentárias e outros projetos importantes em trâmite no Legislativo.
Diante dessas questões, é essencial acompanhar de perto as movimentações e decisões que estão sendo tomadas, especialmente aquelas que têm um impacto direto na economia e na vida cotidiana dos cidadãos brasileiros.