Você precisa saber: tirar o visto americano ficou mais difícil em 2025. As regras foram endurecidas, as emissões caíram e a taxa subiu — fatores que aumentam tempo e custo para viajar, estudar ou trabalhar nos EUA.
O que mudou em 2025
As autoridades americanas passaram a analisar pedidos com mais rigor. Entre janeiro e maio, o número de vistos caiu de 502 mil para 376 mil — uma redução de 126 mil documentos (queda de 25%) comparado ao mesmo período do ano anterior. Essas mudanças refletem a nova política migratória do governo Trump e impactam todos os tipos de visto.
Um caso emblemático foi o do ministro da Saúde, Alexandre Padilha, que teve dificuldades para renovar o visto, mesmo com a intervenção do Itamaraty. Isso mostra que a restrição afeta tanto cidadãos comuns quanto autoridades.
Novo custo para pedir o visto
A partir de outubro, a taxa consular sobe de US$ 185 para US$ 435 — um salto significativo. Em reais, isso representa cerca de R$ 2,4 mil por pedido (valor sujeito à cotação). Some a isso custos com passagens, hospedagem e tempo perdido em agendamento ou recursos: o orçamento de viagem precisa ser refeito. O impacto do reajuste no custo total das viagens foi abordado em análises sobre como a nova taxa encarece viagens aos EUA.
Impactos na vida dos brasileiros
- Atrasos em programas de estudo, oportunidades de trabalho e viagens de turismo.
- Necessidade de planejamento antecipado para eventos importantes (por exemplo, Copa do Mundo 2026).
- Mais recusas e reprogramações que afetam projetos pessoais e empresariais.
Essas medidas chegam num contexto de maior tensão comercial e mudanças nas relações econômicas internacionais — veja análises sobre o impacto global de tarifas e mudanças no comércio.
Como se preparar e aumentar suas chances
Organize-se com antecedência; itens essenciais:
- Verifique o passaporte: validade suficiente; renove antes de agendar se necessário.
- Reúna documentos que comprovem vínculos com o Brasil: contrato de trabalho, contracheques, declaração de imposto, matrícula, escritura de imóvel.
- Organize comprovantes financeiros: extratos e documentos que demonstrem capacidade de custear a viagem.
- Agende a entrevista o quanto antes — os horários estão mais concorridos.
- Treine respostas diretas e honestas para a entrevista (motivo da viagem, duração e quem paga).
- Leve comprovantes que corroborem suas respostas (cartas de aceitação, convites, reservas).
- Considere assessoria especializada em casos complexos, lembrando que não há garantias.
Além do aumento da taxa, há propostas e mudanças que discutem exigências adicionais em alguns casos — incluindo medidas como cauções para países com alto índice de permanência irregular — o que reforça a importância de preparar documentação forte e completa.
Entrevistas tendem a ser mais curtas e objetivas; sinceridade e documentos claros ajudam muito.
O que o governo brasileiro tem feito
O Itamaraty tem atuado em casos pontuais, e autoridades brasileiras também têm buscado interlocução direta para minimizar impactos. Parlamentares e representantes do governo têm sido mobilizados em missões e contatos oficiais — por exemplo, há iniciativas de diálogo parlamentar com os EUA — mas a solução depende das regras e prazos americanos. Mais amplamente, o governo tem anunciado medidas para mitigar efeitos de políticas externas sobre setores afetados, como descrevem reportagens sobre como o executivo busca apoiar setores impactados.
Para o viajante, o mais eficaz é preparar a documentação com antecedência e seguir as orientações acima.
Dicas rápidas antes de viajar
- Renove documentos com folga.
- Tenha cópias físicas e digitais dos comprovantes.
- Planeje financeiramente a alta na taxa de visto.
- Antecipe compromissos que dependem da viagem.
- Tenha um plano B caso a entrevista ou o visto sejam adiados.
Se for buscar maneiras de reduzir o custo total da viagem, procure ofertas e alternativas de deslocamento, como opções de passagens aéreas mais baratas.
Conclusão
Em resumo: o visto americano ficou mais difícil em 2025 — menos emissões, entrevistas mais rigorosas e taxa mais alta. A melhor estratégia é planejar com antecedência, organizar documentos que provem seus vínculos com o Brasil e preparar-se para uma entrevista curta e objetiva. A preparação não garante o visto, mas reduz surpresas e aumenta suas chances.
Perguntas frequentes
- Por que meu visto americano ficou mais difícil em 2025?
Porque políticas migratórias foram endurecidas e os critérios de avaliação ficaram mais rigorosos; a emissão caiu cerca de 25%. - Quanto vai custar tirar o visto agora?
A taxa passará de US$ 185 para US$ 435 a partir de outubro, cerca de R$ 2,4 mil por pedido (varia conforme a cotação). - Como isso afeta meus planos de estudo ou trabalho?
Pode gerar atrasos significativos, exigindo planejamento antecipado de matrículas, contratos e viagens. - O que devo fazer para aumentar minhas chances?
Reúna todos os documentos que comprovem vínculos com o Brasil, organize comprovantes financeiros, agende com antecedência e responda com clareza e honestidade na entrevista.