A nova legislação aprovada na Câmara Municipal de São Paulo trouxe repercussões significativas para o tradicional Jockey Club da cidade.
Com uma decisão unânime, a casa legislou favoravelmente à transformação de parte das instalações do clube em um parque municipal, alteração essa prevista no recente plano diretor.
O vereador Milton Leite, presidente da Câmara, foi notadamente enfático ao abordar o tema durante uma sessão legislativa.
Milton anunciou que irá pessoalmente ao Jockey Club acompanhado de policiais com o objetivo de suspender as atividades equestres imediatamente.
Ele fez um apelo aos proprietários de cavalos para que retirem seus animais das instalações, pronunciando um ultimato de que “serão presos” caso permaneçam no local.
A quem pertence o terreno do Jockey Club?

Em meio a controvérsias e debates, o vereador declarou que o território até então ocupado pelo Jockey Club pertence à prefeitura.
Essa afirmação sublinha um futuro incerto para o clube, que deverá buscar um novo endereço para continuar suas operações.
A votação na Câmara, apesar de unânime, não foi nominal, indicando que os vereadores aprovaram a medida sem necessidade de posição individual explícita.
O que diz a diretoria do Jockey Club de São Paulo?
A diretoria do Jockey Club de São Paulo expressou uma forte insatisfação com a aprovação da lei.
Segundo uma nota oficial, a nova legislação não apenas ignora a importância histórica e cultural do esporte equestre como também aponta para um interesse em desapropriar o terreno para fins de especulação imobiliária.
Essa decisão, de acordo com a diretoria, tenta “desconstruir a história centenária” do club.
Quais são as consequências dessa nova lei para o esporte equestre?
As implicações da nova ley inclinam-se fortemente para uma diminuição significativa, senão o total encerramento, das atividades equestres no Hipódromo de Cidade Jardim.
A incerteza sobre a continuidade dessas práticas esportivas coloca sob questionamento o futuro de muitos profissionais e entusiastas do esporte.
Além disso, o movimento pode afetar negativamente a economia local que gira em torno do Jockey, como bares, restaurantes e hotéis que servem aos visitantes e profissionais do hipódromo.
Embora a transformação do espaço em um parque municipal possa oferecer novas oportunidades recreativas e ambientais para a população paulistana, os próximos meses serão decisivos para determinar como essa transição afetará todos os stakeholders envolvidos, desde empregados do Jockey Club até aficionados por corridas de cavalo que frequentam o espaço há décadas.

