No último domingo, a Cúpula da Paz na Ucrânia encerrou suas atividades após intensas discussões envolvendo líderes globais. Cerca de 60 líderes e 90 governos se fizeram representar na Suíça, país anfitrião do evento. A cúpula, que visava fortalecer o apelo global por segurança nuclear e marítima, não contou com a unanimidade dos participantes na assinatura da declaração conjunta final.
O presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, escolheu não participar da cúpula e enviou a embaixadora brasileira na Suíça como representante. Essa decisão reflete o posicionamento do Brasil, que junto com outros 12 países, optou por não assinar o documento final. Uma das razões sugeridas para essa recusa seria a falta de inclusão de todas as partes envolvidas no conflito.
Quais implicações a ausência brasileira traz para a geopolítica internacional?
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Desde a recusa de países como Brasil, Índia e África do Sul, integrantes do grupo Brics, até rejeições de nações como México e Armênia, as divergências quanto ao tratado proposto são claras. Tais posições lançam luz sobre as complexas dinâmicas geopolíticas que continuam a moldar as relações internacionais contemporâneas.
Entenda a Posição dos Países que Não Assinaram a Declaração
Além do Brasil, outros importantes atores globais como Índia e África do Sul expressaram reservas quanto à eficácia e inclusividade da declaração. Essas nações enfatizam a necessidade de uma negociação que envolva ambas as partes do conflito, visando um consenso mais abrangente e justo.
Respostas aos Esforços de Paz na Ucrânia
O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, destacou a importância da segurança nas instalações nucleares, especialmente na fábrica de Zaporizhzhia, atualmente sob controle russo. Ele agradeceu aos países que compreenderam e apoiaram as medidas propostas para assegurar a integridade e segurança territorial da Ucrânia, além de enfatizar a proeminência da segurança alimentar global.
No resumo, apesar das diversidades nas opções dos países, a cúpula demonstrou tanto avanços quanto desafios na busca por soluções pacíficas e seguras. Essa discordância de opiniões reflete as questões complexas que ainda cercam os esforços de resolução de conflitos no cenário global. A continuação do diálogo inclusivo torna-se, portanto, essencial para alcançar a paz sustentável que tanto se busca.