Recentemente, a Ucrânia manifestou novamente seu interesse de se juntar à Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), um plano que vem sendo almejado há anos pelo presidente Volodymyr Zelensky. No entanto, esse desejo encontrou obstáculos significativos devido ao conflito em andamento com a Rússia, o que afetou a opinião de alguns membros da Aliança.
Na vanguarda dos acontecimentos geopolíticos, as forças ucranianas têm sido vistas em ação, como no disparo de foguetes próximo à cidade de Lysychansk, o que demonstra o contínuo estado de alerta militar do país. A Ucrânia sofre para manter sua intéridade territorial frente aos conflitos que cobrem suas fronteiras orientais.
Como a situação da guerra influencia a adesão da Ucrânia à OTAN?

Os planos de Zelensky podem encontrar diferentes graus de apoio dentro da OTAN, principalmente devido ao preceito da aliança de defender qualquer membro que sofra ataques. Essa prerrogativa faz com que muitos países hesitem à integração da Ucrânia, que já está em um conflito ativo, podendo significar uma escalada no envolvimento militar direto dos membros da OTAN.
O apoio internacional à Ucrânia na crise
No âmbito do G7 recente, ocorrido na Itália, houve uma reunião importante entre líderes mundiais que resultou em um apoio econômico substancial à Ucrânia. Com a assinatura de um acordo mediado pelos EUA e a Ucrânia, ficou estabelecido um empréstimo de US$ 50 bilhões como suporte financeiro, proveniente dos juros de ativos russos congelados pelo Ocidente.
Este suporte é essencial não apenas do ponto de vista militar, mas também econômico, proporcionando à Ucrânia uma melhor capacidade de sustentar sua economia durante a crise. Mais de 280 bilhões de euros foram congelados, fortalecendo as sanções internacionais contra a Rússia, devastando a infraestrutura dos adversários e reforçando a situação fiscal de Kiev.
Qual é o impacto do novo acordo bilateral?
O acordo assinado entre Joe Biden e Zelensky garantirá que, em caso de ataques ou ameaças contra a Ucrânia, uma resposta conjunta será coordenada em menos de 24 horas. Este plano estabelece um compromisso robusto dos EUA com a segurança da Ucrânia, incluindo o fornecimento contínuo de assistência militar e consultoria. Essa aliança visa fortalecer as capacidades defensivas da Ucrânia e melhor integrar suas forças aos padrões militares da OTAN.
Conclusivamente, enquanto a Ucrânia caminha com determinação para fazer parte da OTAN, os desafios geopolíticos e militares continuam complexos. O país busca assegurar sua soberania e estabilidade, contando com apoios estratégicos para modificar seu panorama de segurança tanto internamente quanto em sua periferia geopolítica.