A última semana de junho de 2024 registra a chegada de uma potente frente fria que promete mudanças drásticas no clima em diversas regiões.
Estados como São Paulo, Rio de Janeiro e toda Região Sul se preparam para um frio até então inédito neste inverno.
Dessa forma, a expectativa é que o frio seja tão severo que possa estabelecer novos recordes de baixa temperatura entre os dias 30 de junho e 1º de julho.
Além dos recordes em potencial, a frente fria traz consigo repercussões significativas que vão além das baixíssimas temperaturas, afetando também o Mato Grosso do Sul e áreas do Norte do país, como Acre e Rondônia, com o fenômeno conhecido como friagem.
Entenda as mudanças climáticas para os próximos dias!
Como essa frente fria afeta diferentes regiões do Brasil?

Impacto nos estados do Sul e Sudeste
A intensificação do frio será particularmente forte nas regiões Sul e Sudeste.
Estados como Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul podem esperar temperaturas negativas, com previsões de até -8°C nas áreas mais altas, como a Serra Gaúcha. São Paulo e Rio de Janeiro.
Mas, além do frio, podem enfrentar geadas frequentes no começo de julho.
Quais são as expectativas para os estados do Centro-Oeste e Norte?
No Mato Grosso do Sul, além do frio, a previsão é de geada, o que é raro para a região.
Já no Mato Grosso e em estados do Norte como Acre e Rondônia, a expectativa é de uma queda menos acentuada nas temperaturas, mas ainda significativa, impactando diretamente a rotina dessas localidades.
Calor intenso precede a frente fria de junho de 2024
Antes da chegada dessa frente fria, o país enfrentou um período prolongado de calor anormalmente elevado.
O calor começou em 5 de maio e perdurou até 24 de junho, atingindo máximos históricos em várias capitais.
Por exemplo, São Paulo igualou em 16 de junho o recorde de temperatura mais alta para o mês desde 1961, atingindo os 28,8°C.
Porto Alegre e Cuiabá também registraram temperaturas recordes para junho.
Essa alternância entre extremos térmicos destaca a variabilidade climática que vem sendo cada vez mais observada em todo o mundo.
Meteorologistas como Guilherme Borges ressaltam a importância de se preparar para esses eventos, que tendem a se tornar mais frequentes e intensos devido às mudanças climáticas.