Você vai conhecer o João, o apresentador que veio correndo avisar sobre a suspensão dos consignados e o 13º salário; ele fala direto para quem recebe pela Previdência Social — aposentados, pensionistas e beneficiários do BPC LOAS. Fala com voz clara e urgente. Explica a confusão entre carência e suspensão, mostra como bancos e sindicatos entraram na investigação e quer que você saiba se descontos apareceram sem pedido. Quer que você exija seus direitos, participe, comente sua cidade e acompanhe a live.
Principais Conclusões
- Bancos sob investigação não podem fazer novos consignados.
- Contratos antigos podem continuar sendo cobrados até se provar irregularidade.
- Se comprovada cobrança indevida, você pode receber devolução com juros e correção.
- O 13º salário está confirmado: pagamento em novembro para quem ainda não recebeu.
- Verifique sua aposentadoria, exija direitos e lute por revisão se for o caso.
Como chegamos aqui: história e contexto
Tudo começou com um projeto no Senado que propunha a suspensão dos descontos em folha por 120 dias — sem multa ou juros. Ao passar pela Câmara, a proposta foi alterada para carência, que não é a mesma coisa. A diferença gerou confusão: muita gente aceitou carência acreditando que era suspensão e acabou pagando mais por causa dos juros.
Paralelamente, investigações apontaram práticas irregulares em sindicatos, associações e alguns bancos, com descontos inseridos sem autorização. Por isso o governo e a fiscalização bloquearam novos contratos dessas instituições enquanto apuram os casos.
Veja também:
Carência versus suspensão: entenda a diferença
- Carência: pausa no desconto por um tempo, mas os juros continuam correndo — o custo total pode aumentar.
- Suspensão: paralisação sem cobrança adicional, sem multa e sem juros extras.
Se você aceitou uma pausa e depois teve aumento no valor devido, provavelmente foi carência, não suspensão. Saber o que foi assinado é essencial para identificar enganos e exigir ressarcimento ou revisão contratual.
O que o decreto atual faz e como isso te afeta
O decreto impede que bancos e instituições investigadas realizem novos empréstimos consignados, abram cartões consignados ou insiram novos descontos na folha enquanto durar a apuração. Porém, contratos já existentes podem seguir sendo cobrados até que se comprove irregularidade.
Se for comprovado desconto sem autorização, há possibilidade de devolução com juros e correção monetária — normalmente via ação judicial, pois muitos bancos resistem a devolver voluntariamente. Portanto:
- Confira extratos e contracheques regularmente.
- Guarde comprovantes e contratos.
- Peça a autorização assinada ao banco se houver desconto suspeito.
O 13º salário: pagamento confirmado e a antecipação
O decreto confirmou que quem ainda não recebeu o 13º salário neste ano terá pagamento em novembro — especialmente quem se aposentou depois de determinado mês. Há proposta para antecipar o 13º do ano que vem, mas depende de aprovação legislativa e organização da Previdência, sendo pouco provável no curto prazo. Planeje o uso desse recurso com cuidado.
O que você deve fazer agora
- Guarde contratos, comprovantes e extratos por pelo menos 5 anos.
- Peça cópia da autorização assinada ao banco para qualquer desconto consignado.
- Continue pagando até haver ordem judicial ou decisão administrativa; parar sem isso pode gerar problemas.
- Se identificar desconto não autorizado, registre contestação no INSS e no banco, e procure Procon ou Defensoria.
- Cuidado com golpes: não pague adiantado a quem se passar por funcionário. Em caso de suspeita, registre Boletim de Ocorrência.
- Use modelos de contestação e ajude familiares a checarem também.
Conclusão
Aja com rapidez: confirme se a pausa oferecida foi suspensão ou apenas carência, guarde documentos e peça informações ao banco. Bancos investigados não podem conceder novos consignados, mas contratos antigos podem ser cobrados até prova em contrário — e, se comprovado o erro, você tem direito à restituição. Proteja-se da fraude, faça pedidos formais e procure assistência quando necessário.
Perguntas frequentes
Quem teve os consignados suspensos?
A suspensão atingiu contratos ligados a bancos e instituições em investigação. Nem todos os consignados foram suspensos — só os apontados como irregulares ou os banqueiros bloqueados.
Posso parar de pagar meu consignado agora?
Não automaticamente. Continue pagando até haver confirmação oficial. Só pare com ordem judicial ou decisão administrativa.
Como saber se meu desconto foi feito sem autorização?
Confira contracheque e extrato bancário. Solicite ao banco a autorização assinada. Se não houver, reúna provas e registre contestação no INSS e no banco.
O 13º foi mesmo confirmado?
Sim. Há pagamento confirmado em novembro para quem ainda não recebeu este ano. A antecipação de 2026 para 2025 é possível, mas incerta.
O que devo fazer já para me proteger?
Não aceite renovações sem ler. Guarde documentos, solicite extratos, conteste descontos suspeitos e procure orientação jurídica se necessário.
