Você vai ver como hospitais brasileiros apareceram no ranking da Newsweek em parceria com a Statista. O país teve 22 hospitais na lista de 2026 — sendo 5 públicos do SUS e 17 privados — e nomes como Hospital das Clínicas da Unicamp, InCor e Hospital São Paulo (Unifesp) estão entre os destaques.
Os 5 hospitais do SUS na lista dos melhores do mundo
A presença de cinco hospitais públicos brasileiros no ranking mostra que o SUS tem centros de excelência reconhecidos internacionalmente. Entre os três citados nominalmente estão:
- Hospital das Clínicas da Unicamp (Campinas) — destaque em cirurgia cardiovascular;
- Instituto do Coração (InCor) — referência em cardiologia;
- Hospital São Paulo (Unifesp) — hospital universitário com atuação multidisciplinar.
Hospitais públicos: por que é relevante
Hospitais universitários e centros públicos combinam atendimento, ensino e pesquisa — o que melhora protocolos e forma profissionais. Reconhecimentos internacionais aumentam a confiança do paciente em tratamentos complexos, especialmente em áreas como cardiologia, oncologia e neurocirurgia. Iniciativas de inovação na gestão e tecnologia tendem a reforçar esse papel, como mostram discussões sobre um possível hospital inteligente voltado para otimizar atendimentos.
Hospitais privados e filantrópicos
Entre os 17 hospitais privados da lista estão o Hospital Israelita Albert Einstein e o Hospital Sírio‑Libanês, conhecidos por investimentos em tecnologia, pesquisa e profissionais renomados. Muitos hospitais filantrópicos mantêm convênios com o SUS, ampliando o acesso a procedimentos especializados e integrando ações como mutirões e parcerias regionais — modelos que já vêm sendo testados em programas de mutirão em vários hospitais.
Como o ranking foi feito
A Newsweek, em parceria com a Statista, avaliou hospitais em 12 especialidades (por exemplo: cardiologia, oncologia, pediatria e neurocirurgia). A metodologia combinou três pilares:
- recomendações de médicos;
- acreditações e certificações;
- PROMs (Patient-Reported Outcome Measures): resultados relatados pelos próprios pacientes sobre melhora, qualidade de vida e satisfação.
O que isso muda para você
- Use a lista como referência ao buscar tratamentos complexos.
- Pergunte ao seu médico sobre PROMs, tempo médio de recuperação, taxas de sucesso e acompanhamento pós‑operatório — e verifique como será o fornecimento de medicamentos após o procedimento, inclusive opções de acesso a remédios gratuitos pelo SUS ou retirada pela Farmácia Popular.
- Verifique se há parcerias público‑privadas ou convênios que ampliem o acesso a hospitais de referência, bem como a realização de mutirões e ações regionais para reduzir filas.
- Considere reputação, especialidade e resultados relatados por pacientes ao decidir onde procurar atendimento, e fique atento a novos tratamentos que surgem na rede pública, como iniciativas inéditas em doenças específicas.
Conclusão
O Brasil aparece no ranking 2026 da Newsweek/Statista com 22 hospitais — 5 públicos (SUS) e 17 privados —, demonstrando pontos de excelência tanto na rede pública quanto na privada. Nomes como InCor, Hospital das Clínicas da Unicamp e Hospital São Paulo (Unifesp) reforçam que o SUS tem instituições reconhecidas internacionalmente, enquanto Einstein e Sírio‑Libanês representam a força do setor privado.
Perguntas frequentes
- Quantos hospitais brasileiros aparecem no ranking da Newsweek 2026?
22 no total: 5 públicos (SUS) e 17 privados. - Quais hospitais do SUS foram destacados?
Hospital das Clínicas da Unicamp (Campinas), InCor e Hospital São Paulo (Unifesp). Outros dois públicos também estão na lista, sem menção nominal no trecho citado. - Como o ranking avalia os hospitais?
Avaliação em 12 especialidades com base em recomendações médicas, acreditações e PROMs (resultados relatados pelos pacientes). - O ranking apresenta uma ordem numérica?
Não; a lista traça um panorama de excelência por especialidade em vez de um ranking único e absoluto. - O que são PROMs e por que importam?
PROMs (Patient‑Reported Outcome Measures) são medidas do paciente sobre sintomas, qualidade de vida e satisfação — essenciais para entender o impacto real do tratamento.