Você vai ver por que a chegada de Carlos Mauad ao comando do PagBank muda a estratégia da empresa. Ele assume como CEO a partir de janeiro de 2026 com o mandato de acelerar a vertical de crédito. Conheça seu perfil técnico e bancário e entenda por que a empresa está migrando de foco em pagamentos para monetizar a base via crédito, com metas ambiciosas como atingir uma carteira de R$ 25 bilhões até o final de 2029. No caminho há sinais de avanço, desafios no balanço e muita concorrência; a chegada de um CFO com perfil bancário mostra que a execução é prioridade. Neste artigo você encontrará metas, riscos e o que isso pode significar para investidores e clientes.
- Mauad assume como CEO em jan/2026 com missão de acelerar o crédito do PagBank
- Executivo com perfil técnico e experiência em gestão de carteira e risco
- Estratégia muda de pagamentos para rentabilizar a base por meio de crédito
- Operações já mostram avanço do crédito enquanto o volume de pagamentos recua
- Desafios: proteger o balanço, margens apertadas e forte concorrência
Carlos Mauad assume o PagBank com mandato claro para acelerar o crédito
Carlos Mauad assume o comando do PagBank a partir de janeiro de 2026. O foco é claro: acelerar a oferta de crédito e transformar o PagBank em um banco mais rentável. Ele chega com experiência operacional e bancária, preparado para ampliar desembolsos com controle de risco.
Veja também:
Perfil técnico e histórico bancário
Mauad já passou por Magalubank, Banco Carrefour, Citi e Smiles. Tem experiência em gerir carteiras e risco — essencial para uma transição que visa aumentar volume de crédito sem comprometer a qualidade dos ativos.
Novo CFO reforça perfil bancário da diretoria
O novo CFO Gustavo Sechin vem de bancos como Santander e Banco Votorantim, além de passagem pela Getnet. A troca do antigo CFO, Artur Schunck, por Sechin sinaliza uma diretoria com foco em disciplina financeira e gestão de balanço.
Estratégia: tornar o PagBank um banco lucrativo
A prioridade passa a ser rentabilizar clientes via crédito, não apenas via maquininhas. Desde que o produto se tornou conta digital e passou a oferecer crédito, o PagBank busca crescer a receita recorrente e a margem financeira.
Meta ambiciosa: R$ 25 bilhões em crédito até 2029
A meta anunciada é chegar a R$ 25 bilhões em carteira de crédito até o fim de 2029 — número destacado no guidance divulgado em setembro. É um objetivo que muda a escala do negócio e condiciona decisões estratégicas nos próximos anos.
Resultados do 3º trimestre de 2025: sinais da transição
No 3º tri/2025 a carteira de crédito cresceu quase 30%, enquanto o TPV recuou. Esses dados indicam que a execução da estratégia já começou, com aceleração do crédito e redução relativa do volume de pagamentos.
Concorrência acirrada e mercado de pagamentos saturado
Competidores como Mercado Pago, Stone, SumUp e bancos digitais tornam mais difícil crescer apenas com maquininhas. O espaço para expansão via TPV é limitado, o que pressiona o PagBank a buscar receitas de crédito e outros serviços financeiros.
Desafios da nova gestão
Os principais desafios são:
- Expandir crédito sem comprometer a qualidade dos ativos e o balanço;
- Calibrar preço do crédito em margens apertadas;
- Montar time e infraestrutura de risco adequados;
- Convencer investidores de que a transição gerará lucro sustentável.
O que esperar nos próximos anos
Espere mais produtos de crédito, parcerias estratégicas e aumento nos desembolsos. 2026 tende a ser o ano de aceleração. No médio prazo, a prioridade será crescer a carteira mantendo a qualidade; no longo prazo, ampliar a receita recorrente.
Conclusão
A chegada de Carlos Mauad ao comando do PagBank é um recado claro: o foco agora é crédito. A meta de R$ 25 bilhões até 2029 não é apenas simbólica — é um roteiro ambicioso que exige execução rigorosa. O novo CFO Gustavo Sechin reforça a prioridade por disciplina de balanço. Há sinais positivos — carteira crescendo e TPV recuando —, mas também armadilhas: concorrência feroz, margens apertadas e risco de acelerar demais. Para investidores e clientes, o ponto central será acompanhar a qualidade dos ativos, a disciplina na precificação e a capacidade do time de transformar promessa em resultado.
Perguntas Frequentes
Quem é Carlos Mauad e qual será seu papel no PagBank?
Carlos Mauad assume como CEO em jan/2026 com mandato de acelerar a vertical de crédito. Era COO desde set/2024 e tem histórico bancário e de gestão de risco.
O que muda na estratégia do PagBank com Mauad no comando?
O foco muda de pagamentos para rentabilizar clientes via crédito, com objetivo de consolidar o PagBank como um banco lucrativo.
Qual a meta de crédito que ele precisa perseguir?
O guidance mira R$ 25 bilhões em carteira de crédito até o final de 2029.
Já há sinais de avanço no crédito?
Sim. No 3º tri/2025 a carteira de crédito cresceu quase 30% enquanto o TPV caiu — indício de execução em curso.
Quais são os maiores desafios dessa mudança?
Manter o balanço saudável com margens apertadas, enfrentar concorrência forte (Mercado Pago, Stone, SumUp e bancos) e executar com disciplina para convencer investidores no longo prazo.

