Após os prejuízos causados pelas recentes enchentes, a Trensurb anuncia a retomada parcial de seus serviços. Com um cenário ainda desafiador, a operação terá limitações significativas, concentrando-se inicialmente no trecho entre as estações Mathias Velho e Novo Hamburgo. Este é, sem dúvida, um primeiro passo cauteloso para normalizar o transporte público essencial para muitos moradores da região metropolitana.
Não haverá cobrança de tarifas neste período emergencial, conforme anunciado pela administração da Trensurb. Esta medida vem em resposta ao sistema de bilhetagem danificado pelas inundações, que deixou as máquinas inoperantes. Esta condição permanecerá até que o sistema esteja completamente restaurado e funcional.
Por que a Retomada se Limita a Este Trecho?

O trecho escolhido para a retomada operacional, entre Mathias Velho e Novo Hamburgo, foi o menos afetado pelos danos das cheias. A segurança dos trajetos e a integridade das linhas foram as principais preocupações para esta decisão. A direção da Trensurb, liderada por Fernando Marroni, compromete-se a reestabelecer completamente o serviço em até um mês, mas essa previsão depende diretamente da evolução dos reparos necessários.
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Qual a Expectativa para a Normalização Completa dos Serviços?
Ainda é incerto quando todos os trechos e estações estarão operacionais. Os danos foram extensos e a recuperação depende de uma avaliação detalhada, além da realização de reparos significativos nas infraestruturas comprometidas. Este é um processo que demanda tempo e recursos, já desencadeado graças ao apoio financeiro do governo federal, que liberou R$ 164,3 milhões para as devidas intervenções.
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Detalhes sobre o Funcionamento dos Trens Durante a Retomada
Durante este período específico, dois trens farão o percurso entre as estações Mathias Velho e Unisinos, em Porto Alegre, operando nos dois trilhos disponíveis. No entanto, entre Unisinos e Novo Hamburgo, o serviço funcionará em via única, exigindo transbordo na Estação Unisinos. Esse procedimento é necessário devido ao recolhimento dos trens para áreas elevadas, visando protegê-los contra mais danos causados pela inundação.
Este plano emergencial enfatiza a importância de fornecer transporte contínuo, mesmo em capacidade reduzida, para não interromper completamente a mobilidade da população local. Enquanto alguns itinerários ficam comprometidos, a estratégia busca mitigar os transtornos e progressivamente restaurar a totalidade dos serviços.
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