Na mais recente atualização da reforma tributária no Brasil, um movimento significativo foi observado durante a reunião dos deputados do grupo de trabalho neste domingo.
A inclusão de itens essenciais, como carne, frango e peixe, na cesta básica com alíquota zero de imposto, marca uma mudança importante que promete impactar diretamente o bolso do consumidor brasileiro.
Esta decisão mostra uma nova estratégia para a configuração tributária do país. Além das proteínas, há também a proposta de adicionar o sal à cesta básica.
Esta inclusão é parte de uma estratégia maior para recalibrar o sistema tributário, evitando aumentos na alíquota padrão.
Isto está atrelado a um contexto onde, anteriormente, a implantação do IVA (Imposto Sobre Valor Agregado), que unifica diversos impostos, demonstrava um aumento na carga tributária, que poderia atingir até 27%.
Por que Incluir Carne e Outros Itens na Cesta Básica?

Primeiramente, a ideia por trás dessa inclusão é reduzir a carga tributária sobre produtos de primeira necessidade, tornando-os mais acessíveis à população.
Considerando, portanto, que o Brasil é um país de vasta diversidade e onde a disparidade social ainda é um grande desafio, medidas como essa são vistas como essenciais para promover um equilíbrio econômico e social mais justo.
Imposto Seletivo: O Que Esperar com as Novas Mudanças?
Com as novidades trazidas pela equipe econômica, há um planejamento para que o Imposto Seletivo, ou “imposto do pecado”, abranja mais itens.
A expectativa é que, com a inclusão de novos produtos, seja possível reduzir a alíquota padrão para cerca de 25% a partir de 2033.
Dessa forma, esse ajuste nos impostos seletivos é estratégico para balancear a carga tributária sem necessidade de aumentos substanciais.
O Futuro da Reforma Tributária em Produtos de Base e a Economia Nacional
Por fim, esse rearranjo tributário sugere um panorama de médio a longo prazo. Onde, possivelmente, veremos uma economia mais estabilizada e menos onerosa para o consumidor final.
Os debates continuam. Dessa forma, podemos esperar discussões importantes sobre todas as modificações. O centro das atenções estáentre o ministro Fernando Haddad, o secretário da Reforma Tributária, Bernard Appy, e autoridades da Receita Federal.
O resultado desses diálogos será crucial para definir os próximos passos da reforma tributária no país.
Esta fase da reforma tributária, portanto, não somente redefine quem paga quanto. Mas também realinha o sistema tributário com as necessidades da população, buscando justiça fiscal e maior poder de compra para todos.
Os detalhes finais dessa etapa da reforma são aguardados com expectativa por diversos setores da sociedade, indicando uma era de mudanças substanciais na tributação de bens e serviços no Brasil.