A partir desta quarta-feira (13), o teto de juros do crédito consignado do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) sofreu uma mudança significativa. Conforme a resolução do CNPS (Conselho Nacional do Previdência Social) publicada pela Previdência Social em 6 de dezembro. Saiba mais aqui!
Redução dos Juros: O Que Mudou?

Antes dessa alteração, a taxa do empréstimo pessoal consignado estava fixada em 1,84% ao mês. Já para o cartão de crédito consignado e o cartão de benefício consignado, os juros diminuíram de 2,73% ao mês para 2,67%. É importante ressaltar que os bancos estão autorizados a cobrar valores menores, desde que não ultrapassem o teto estabelecido.
Porém, surge uma questão importante: e se a instituição financeira discordar dessa taxa? Nesse caso, ela pode optar por não oferecer o consignado.
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Cenário Econômico e Descontentamento Bancário
Essas reduções de taxas estão associadas à diminuição da Selic, a taxa básica da economia. Hoje, o Copom (Comitê de Política Monetária) se reunirá para redefinir a nova Selic, havendo expectativas de um corte de meio ponto percentual, de 12,25% para 11,75%. Contudo, a confirmação será anunciada apenas no final do dia.
No entanto, essas mudanças têm gerado descontentamento no setor bancário, que critica a postura de “falta de responsabilidade com a política de crédito“. Eles atribuem diretamente essa situação ao ministro da Previdência, Carlos Lupi, defensor da redução dos juros sempre que a Selic é reduzida.
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Posicionamentos das Instituições Financeiras
Os bancos estão mantendo suas ofertas de crédito consignado, apesar das mudanças. Por exemplo, a Coopernapi, cooperativa de crédito do Sindnapi (Sindicato Nacional dos Aposentados, Pensionistas e Idosos), reduziu suas taxas para 1,59% ao mês para os associados.
Enquanto isso, o Itaú Unibanco, a Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil também asseguram a continuidade do crédito consignado, com ajustes nas taxas de juros de acordo com os novos parâmetros.
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Consignado do INSS: Entenda o Que Isso Significa
O crédito consignado do INSS é um empréstimo com desconto direto no benefício previdenciário. Atualmente, os segurados podem comprometer até 45% do benefício com o serviço consignado, distribuídos em empréstimo pessoal, cartão de crédito e cartão de benefício.
É crucial ter em mente que o empréstimo pode ser quitado em até 84 meses (sete anos), e os juros são limitados, ou seja, a instituição financeira pode cobrar menos, mas não mais do que o estipulado pelo teto.
Conclusão
As mudanças nos tetos de juros do crédito consignado do INSS refletem não apenas ajustes econômicos, mas também posicionamentos divergentes entre o setor bancário e as políticas governamentais. É essencial que os beneficiários do INSS estejam cientes das novas taxas e busquem informações detalhadas antes de contrair qualquer empréstimo consignado.
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Neste contexto, os bancos mantêm suas ofertas, cada um ajustando suas taxas de juros de acordo com as diretrizes do CNPS. Assim, embora haja descontentamento no setor financeiro, as instituições seguem operando dentro dos novos parâmetros estabelecidos pela resolução.
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