Você vai ler sobre um pacote do governo Lula que pode tornar mais fácil a sua compra da casa própria. O foco é a classe média. A proposta amplia o acesso ao crédito imobiliário, com juros reduzidos e aumento do teto de financiamento, para diminuir o peso da sua entrada. O plano libera recursos e permite usar o FGTS para ajudar na compra ou na amortização. Nas próximas linhas você vai saber o que muda e quem sai ganhando.
- Teto de financiamento sobe, facilitando compra de imóveis mais caros
- Caixa poderá financiar maior parte do imóvel, reduzindo a entrada necessária
- Juros limitados e mais baixos para baratear o crédito imobiliário
- FGTS pode ser usado para entrada ou para abater o saldo devedor
- Medida mira a classe média e deve aquecer a construção civil e empregos
Governo lança pacote de crédito imobiliário com juros menores — o que muda para você
Você poderá ter acesso a financiamentos com juros limitados a 12% ao ano, teto de imóvel financiável elevado para R$ 2,25 milhões e maior percentual de financiamento pela Caixa, segundo o governo. O pacote prevê a liberação de R$ 20 bilhões até 2026 para viabilizar a compra de 80 mil moradias, com foco em quem ganha entre R$ 12 mil e R$ 20 mil por mês.
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O que muda no crédito
A principal alteração é no Sistema Financeiro da Habitação (SFH). Hoje o teto é R$ 1,5 milhão; com as novas regras passa para R$ 2,25 milhões. A Caixa poderá financiar até 80% do imóvel, ante os atuais 70%. Você também terá a opção de usar o FGTS para pagar a entrada ou amortizar a dívida. A meta é reduzir a necessidade de entradas elevadas e baratear o custo do financiamento.
Regras financeiras e cronograma
O governo propõe limitar os juros a 12% ao ano, abaixo da taxa Selic, atualmente em 15%. O pacote inclui mudança no Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE). Bancos poderão usar recursos hoje retidos no Banco Central como depósitos compulsórios. O depósito compulsório cairá de 20% para 15% entre 2025 e 2027, liberando 5 pontos percentuais para crédito habitacional. A liberação dos R$ 20 bilhões deve ocorrer até 2026.
Quem será contemplado
Se você recebe entre R$ 12 mil e R$ 20 mil, é o público-alvo. Esse grupo — profissionais liberais, pequenos empresários e servidores — ficou fora dos programas sociais tradicionais e enfrentou juros altos no mercado. Dados do setor indicam que mais de 60% das famílias nessa faixa têm dificuldade de obter crédito em condições favoráveis.
Impactos esperados na economia
O governo afirma que o programa deve aquecer o setor da construção civil, responsável por cerca de 6% do PIB. A medida deve movimentar cadeias de materiais, móveis e serviços e gerar empregos diretos e indiretos até 2026. Autoridades também dizem que a mudança tornará o uso da poupança mais eficiente, direcionando recursos disponíveis no sistema financeiro para habitação.
Números e cobertura
Segundo relatórios setoriais, em setembro de 2025 o total de recursos da poupança destinados à habitação era de R$ 755 bilhões, abaixo do recorde de R$ 801 bilhões em dezembro de 2020. As novas regras valem para imóveis novos e usados dentro dos limites do SFH. O governo também estuda linhas especiais para reformas para famílias com renda de até R$ 9,6 mil.
Conclusão
O pacote mira a classe média e traz medidas que mudam a equação: juros limitados a 12% ao ano, teto de R$ 2,25 milhões, financiamento de até 80% e uso do FGTS como alívio na entrada ou na dívida. Com R$ 20 bilhões previstos e implementação entre 2025–2027, a ideia é abrir a porta para cerca de 80 mil moradias e aquecer a cadeia da construção. Para você, significa mais acesso ao crédito e menos pressão no orçamento — especialmente se está na faixa de R$ 12 mil a R$ 20 mil de renda. Fique atento às regras finais e condições dos bancos; nem todo perfil será aprovado sem análise de documentos e comprovação.
Perguntas Frequentes
Quem pode se beneficiar do novo crédito imobiliário?
Famílias com renda entre R$ 12 mil e R$ 20 mil: profissionais liberais, pequenos empresários e servidores da classe média emergente.
Qual é o novo teto do SFH e quanto a Caixa pode financiar?
O teto sobe para R$ 2,25 milhões. A Caixa pode financiar até 80% do imóvel.
Qual a taxa de juros e como isso afeta o custo do financiamento?
Juros limitados a 12% ao ano, o que reduz consideravelmente o custo do financiamento perante uma Selic alta.
Posso usar o FGTS no novo programa?
Sim. O FGTS pode ser usado para pagar a entrada ou amortizar a dívida, aumentando o poder de compra.
Quando as mudanças começam e como os recursos serão liberados?
Implementação gradual entre 2025 e 2027, com R$ 20 bilhões previstos até 2026, provenientes da queda do depósito compulsório e da modernização do SBPE.

