O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, embarcou para Roma com um objetivo claro: buscar apoio internacional para a proposta brasileira de taxar grandes fortunas. Em um movimento estratégico, sua agenda inclui um encontro com o Papa Francisco, visando fortalecer a posição brasileira na presidência do G20.
A viagem ocorre em um contexto de discussões intensas sobre desigualdade social e mudanças climáticas. Haddad, que retornará ao Brasil após a série de compromissos na capital italiana, participa de eventos cruciais que podem definir futuras políticas econômicas internacionais.
O que Fernando Haddad pretende alcançar com a visita ao Papa Francisco?

Durante a audiência com o líder da Igreja Católica, o ministro brasileiro apresentará os principais avanços conseguidos sob a presidência do Brasil no G20. Além da taxação de grandes fortunas, serão discutidos temas como a crise climática e a dívida dos países do sul global.
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Detalhes da Proposta de Taxação dos Super-Ricos
A proposta de taxação de até 2% sobre as maiores fortunas do planeta é vistas por muitos como uma medida essencial para combater a desigualdade e financiar a resposta global às mudanças climáticas. Segundo Haddad, a medida vem ganhando adesão de várias nações e poderia ser implementada como uma recomendação da OCDE.
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Engajamentos Internacionais e a Conferência sobre a Crise da Dívida
Paralelamente, na agenda do ministro está a conferência “Enfrentando a Crise da Dívida no Sul Global”, coorganizada pela Universidade de Columbia e pela Pontifícia Academia de Ciências Sociais. Essa reunião será palco para Haddad reforçar o compromisso do Brasil em buscar soluções para os desafios econômicos de países menos desenvolvidos.
Reunião Bilateral na Embaixada Brasileira
Além do Papa, Haddad terá um encontro com o ministro da Economia da Espanha, Carlos Cuerpo. Eles discutirão possíveis cooperativas em áreas de interesses comuns. A Espanha já expressou apoio à iniciativa de taxação dos super-ricos, destacando-se entre as nações europeias favoráveis à proposta brasileira.
Impacto Global e Apoio Internacional
- A França e a Bélgica também apoiam a taxação dos super-ricos.
- A Colômbia e a União Africana mostraram-se favoráveis à medida.
- Os Estados Unidos, apesar de reconhecerem a necessidade de medidas para reduzir a desigualdade global, ainda não apoiam a proposta de taxação específica.
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A missão de Haddad não é apenas fortalecer a economia brasileira, mas também promover uma mudança na economia global que reflita em ações efetivas contra a desigualdade e as crises climáticas. A reunião com o Papa Francisco pode ser um momento decisivo nesse percurso internacional.
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