Em 2019, o Governo Federal trouxe uma inovação para a população brasileira, a nova plataforma que unifica os serviços do governo conhecida como Gov.br. Essa plataforma é muito útil, pois facilita o acesso a diversos sites governamentais como o Meu INSS!
Neste artigo, iremos abordar detalhes de como usar e acessar o Meu INSS com o login e senha Gov, que permite realizar mais de 100 serviços, como, por exemplo, o simulador do INSS que funciona para verificar o tempo de contribuição, quando pode se aposentar e quanto receber de renda mensal. Confira a seguir.
Meu INSS
Em primeiro lugar, a plataforma Meu INSS pode ser acessada através do link www.meu.inss.gov.br, através dela, é possível solicitar aposentadoria e benefícios trabalhistas pagos pela autarquia como auxílio-doença.
Vale lembrar que para solicitar os benefícios do INSS não é preciso pagar nada! Por isso, cuidado com golpes. Como vimos anteriormente, é possível usar o Meu INSS para simular quanto tempo falta para a sua aposentadoria, quanto irá receber, dentre outros detalhes.
Porém, muitos se perguntam: o simulador do INSS funciona? Por mais que facilite a vida do trabalhador, não possível confiar 100% na plataforma de simulação de aposentadoria do INSS por poder trazer grandes prejuízos a mesma.

Simulador do INSS não funciona
A grande problemática é a seguinte, o sistema realiza uma leitura superficial das informações que estão presentes no CNIS, ou seja, ele não reconhece as pendências mais comuns de contribuições realizadas com alíquota reduzida de 11% ou 5%.
Além disso, ele simplesmente ignora o vínculo de trabalho sem data de saída, o que gera a contagem como se o profissional tivesse a realizado apenas um dia de trabalho. Bem como não soma os valores pagos ao ter mais de uma renda mensal. Além dos outros inúmeros problemas.
Por conta dessas questões, o relatório final não equivale com a realidade do trabalhador segurado do INSS, o que ocasiona em graves prejuízos ao calcular o valor do benefício previdenciário.
Como o simulador entende o cálculo dos benefícios
Suponhamos que uma pessoas tenha exercido sua atividade trabalhista durante determinado período, e para aproveitar esse período de trabalho junto ao INSS, deve-se somar o tempo total de contribuição, apresentando uma certidão emitida pelo órgão de previdência pública ao qual era vinculado.
Caso isso ocorra sem a devida orientação, o trabalhador pode enfrentar graves prejuízos no cálculo da sua aposentadoria, ou de outro benefício que pretendia requisitar junto ao INSS.
Apenas para conhecimento, após a última reforma da previdência, o cálculo da aposentadoria considera apenas a média de 60% das contribuições a contar de 07/1994, e acresce 2% a cada ano que supera 15 para mulheres e 20 para homens.
Ou seja, a falta de remuneração e tempo trabalhado no órgão público reflete, de forma negativa, na renda mensal do aposentado, que geralmente é utilizada para sustento seu sustento e de sua família.
E tem mais!
O ponto mais prejudicial no simulador do INSS é a impossibilidade de cômputo do trabalho especial, seja ele insalubre ou perigoso, o que pode ser convertido pelo fator 1,2 para a mulher e 1,4 para os homens, o que reduz o tempo mínimo necessário para aposentadoria.
Neste momento, você pode se perguntar: como não enfrentar estes problemas? Vamos elencar algumas dicas:
- Acesse o portal do Meu INSS e cadastre sua senha pessoal
- Clique no ícone CNIS (extrato previdenciário) e salve o arquivo
- Confira os lançamentos de início e fim dos vínculos e contribuições, além dos valores apontados, se conferem com seu histórico de trabalho
- Veja ao fim do extrato se há pendências para corrigir, e quais as siglas com significado, por exemplo: PEXT, PRECFACULT, IEAN, etc
- Corrija as pendências apontadas
Por fim, em caso de dúvidas ou dificuldades, não hesite, procure um profissional especialista para te orientar.