A discussão sobre os riscos associados aos procedimentos estéticos ganhou destaque com o trágico falecimento da influencer Aline Ferreira. Nove dias após realizar uma bioplastia nos glúteos, Aline, de apenas 33 anos, veio a falecer devido a complicações no último dia 2.
Aline fez o procedimento em uma clínica em Goiânia, optando pelo polimetilmetacrilato, ou PMMA, uma substância aprovada pela Anvisa apenas em circunstâncias muito específicas, como tratamento após efeitos da Aids ou poliomielite. O caso levanta questionamentos sobre a segurança e a regulamentação de tais práticas estéticas.
Qual era o procedimento realizado por Aline Ferreira?

PMMA, a escolha de Aline, é uma substância sintética utilizada para aumentar o volume dos glúteos. No entanto, segundo médicos especializados, embora o PMMA possa permanecer no corpo sem sintomas iniciais, possui potencial para causar reações graves a longo prazo.
Quais foram as consequências do procedimento?
Após o procedimento estético, a influencer começou a sentir febres e dores intensas, e seu estado de saúde se deteriorou rapidamente. Após ser levada a vários hospitais, sua morte foi confirmada no dia 2, o que gerou uma grande consternação e levantou debates sobre a segurança de tais práticas estéticas.
Como as autoridades estão respondendo?
A polícia está investigando o caso com seriedade, já identificando várias infrações por parte da clínica que executou o procedimento. O foco está no exercício ilegal da medicina, execução de serviço de alto risco sem devida informação ao consumidor e possível indução ao erro.
- O estabelecimento não possuía alvará sanitário.
- Não havia registro de prontuários dos pacientes.
- A responsável pela clínica apresentava qualificações questionáveis para realizar tais procedimentos.
Consequências Legais e Médicas em Debate
Este trágico acontecimento não apenas abalou a comunidade onde Aline vivia, mas também despertou um debate nacional sobre a necessidade de regulamentações mais estritas para procedimentos estéticos invasivos. Especialistas da área médica e legal estão discutindo formas de aumentar a segurança dos pacientes e garantir que tais procedimentos sejam realizados por profissionais qualificados e em condições adequadas.
A história de Aline Ferreira serve como um triste lembrete dos riscos potenciais associados a procedimentos estéticos realizados sob condições inadequadas. A sociedade e as autoridades devem refletir e agir para prevenir que tragédias assim ocorram no futuro, garantindo a segurança e bem-estar de todos os indivíduos.