Recentemente, uma canção norte-coreana glorificando Kim Jong-un como “um grande líder e um pai amigável” ganhou notoriedade mundial ao viralizar no TikTok. A música, intitulada “Friendly Father”, acumulou milhões de visualizações através de remixes criativos e coreografias divertidas. No entanto, esse fenômeno aparentemente inofensivo esconde nuances de guerra psicológica e questões geopolíticas profundas entre as Coreias.
O que torna “Friendly Father” tão especial?

Lançada oficialmente em abril durante um evento em Pyongyang, a canção era parte de uma estratégia de propaganda, típica do regime norte-coreano. Utilizada inicialmente como uma ferramenta de exaltação ao líder Kim Jong-un, a faixa não pretendia, inicialmente, alcançar um público global. No entanto, sua disseminação no TikTok transformou completamente seu impacto e alcance.
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Como a Coreia do Sul reagiu ao fenômeno?
Apesar da popularidade da música entre os jovens do mundo todo, as autoridades sul-coreanas não receberam o conteúdo de braços abertos. A Comissão de Padrões de Comunicações da Coreia agiu prontamente para bloquear o acesso a 29 vídeos da canção no país, categorizando-os como parte de uma “guerra psicológica” contra o Sul. A restrição ressalta a delicada situação política entre as duas Coreias, ainda tecnicamente em guerra desde 1953.
Qual o impacto da proibição da canção na Coreia do Sul?
A decisão de bloquear “Friendly Father” revela a contínua sensibilidade e tensão existentes na península coreana. Para muitos observadores internacionais e locais, a meditação dessa faixa musical no contexto das políticas de censura do Sul aponta para o complicado equilíbrio que o país busca entre a liberdade de expressão e a segurança nacional.
Uma nova era na propaganda norte-coreana?
Além das questões políticas, a viralização de “Friendly Father” indica uma possível evolução na estratégia de propaganda da Coreia do Norte. Diferente de suas usuais produções, a canção apresenta uma qualidade de produção superior, com uma coreografia mais elaborada e edição de vídeo mais refinada. Especialistas sugerem que, inadvertidamente, Pyongyang pode ter descoberto um novo método para engajar audiências globais, um desenvolvimento que poderia moldar futuras produções propagandísticas do regime.
O dilema entre censura e cultura
A viralização de “Friendly Father” no TikTok coloca em evidência o constante dilema entre censura e cultura. Enquanto alguns veem a proibição como uma necessidade de preservar a segurança nacional, outros argumentam que tal ação poderia suprimir uma importante válvula de escape cultural e um meio de entendimento crítico sobre o regime norte-coreano. Independentemente da perspectiva, o episódio sublinha como a cultura pop pode transcender fronteiras e influenciar a geopolítica de maneiras inesperadas.
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Em resumo, o caso de “Friendly Father” não é apenas um episódio de entretenimento viral, mas um exemplo palpável de como a cultura digital moderna pode interferir e refletir dinâmicas políticas complexas, demonstrando que até uma simples canção pode se tornar um campo de batalha psicológico e ideológico.
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