Em uma recente iniciativa que destaca a crescente importância do setor marítimo na economia brasileira, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) anunciou um significativo aporte financeiro para o desenvolvimento do Planejamento Espacial Marinho.
Esse investimento, direcionado especificamente para os estados do Espírito Santo, Rio de Janeiro e São Paulo, visa proporcionar uma exploração mais sustentável e estratégica dos recursos marinhos da região.
Com um orçamento de R$ 12 milhões, essa iniciativa faz parte do Planejamento Espacial Marinho (PEM) da região Sudeste.
Que engloba cerca de 82% da economia oceânica do Brasil.
A “economia azul”, como é conhecida, inclui atividades diversificadas como a exploração de óleo e gás, operações portuárias e o fomento ao turismo marítimo.
Desempenhando, dessa forma, um papel fundamental no desenvolvimento sustentável do país.
Por que o Planejamento Espacial Marinho é crucial para o Brasil?
Este planejamento não apenas visa otimizar o uso dos vastos recursos marítimos do Brasil.
Mas também integrar de maneira eficaz os diferentes setores econômicos que dependem do mar.
Além disso, o PEM pretende oferecer maior segurança jurídica e reforçar a soberania nacional sobre a extensa área marítima do país, conhecida como Amazônia Azul.
Impacto Econômico da Economia Azul nos Estados Envolvidos
O envolvimento desses três estados no PEM não é casual; cada um contribui significativamente para a robustez da economia azul no país.
Enquanto o Rio de Janeiro apresenta o maior percentual, com 18,3% do seu PIB proveniente da economia oceânica, o Espírito Santo e São Paulo também apresentam contribuições consideráveis.
Especialmente em setores como pesca, turismo costeiro e exploração de petróleo e gás.
Futuro do mapeamento marítimo e expansão para outras regiões
Por fim, além de fortalecer a economia das regiões Sudeste e Sul, o projeto do BNDES “Azul” segue ampliando seu alcance.
Com um planejamento para incluir as regiões Norte e Nordeste até 2030, a meta é cobrir toda a costa brasileira, potencializando as oportunidades para o uso sustentável dos recursos marinhos em uma escala nacional.
Este projeto não apenas prepara o Brasil para uma gestão mais eficaz dos seus recursos marítimos, como também impulsiona importantes setores da economia local.
Fornecendo dados precisos para futuros investimentos em infraestrutura portuária e na renovação da frota naval, visando uma maior eficiência e menor impacto ambiental.
Com a continuação desses investimentos e o aprofundamento dos estudos sobre os usos múltiplos do ambiente marinho brasileiro, o país se posiciona como líder na exploração sustentável de seus recursos marítimos.
Estabelecendo, portanto, um modelo a ser seguido globalmente na conservação dos oceanos e na promoção de uma economia azul.
