Se você é servidor ou perito do INSS, fique atento: o instituto pagará apenas aproximadamente setenta por cento do bônus relativo às horas extras de setembro, por falta de recursos, e o restante só será liberado após recomposição orçamentária. O PGB (Programa de Gerenciamento de Benefícios) foi suspenso e isso afeta o planejamento financeiro de quem contava com essa renda extra.
- INSS pagará parte do bônus do PGB (69,99%)
- Pagamento parcial atinge horas extras de setembro e entrou na folha de outubro de 2025
- Motivo: falta de verba; restante só será pago após liberação de crédito suplementar
- PGB foi suspenso, mas perícias e atendimentos seguem normalmente
- Servidores e peritos devem guardar comprovantes das horas extras
Bônus do INSS reduzido: servidores e peritos ficam com 70% do valor
O INSS pagará 69,99% do bônus devido aos servidores e peritos médicos do PGB, referente às horas extras realizadas em setembro de 2025. O pagamento parcial foi incluído na folha de outubro de 2025. Trata-se de um corte que afeta o planejamento financeiro de quem contava com esse adicional.
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Pagamento parcial dos bônus e motivo da redução
O motivo é simples: falta de verba. O INSS liberou 69,99% do valor agora; o restante depende de recomposição orçamentária. Em 15 de outubro de 2025 o instituto enviou ofício ao Ministério da Previdência pedindo crédito suplementar de R$ 89,1 milhões. Enquanto não houver liberação, os valores pendentes ficam retidos.
Suspensão do Programa de Gerenciamento de Benefícios
Em 14 de outubro de 2025 o presidente do INSS, Gilberto Waller Jr., anunciou a suspensão do PGB. O programa, criado por medida provisória em abril e convertido em lei em setembro, tinha como objetivo acelerar a análise de benefícios e reduzir a fila. Sem recursos, o pagamento dos bônus não pode ser mantido.
Como funciona o Programa de Gerenciamento de Benefícios
O PGB incentivava horas extras para acelerar o processamento de pedidos: quem analisava mais processos recebia um bônus. O objetivo principal era reduzir o tempo de espera dos beneficiários, funcionando como um incentivo financeiro para agilizar a fila.
Dependência do orçamento
O PGB depende de verba suplementar para operar. Sem a aprovação dos R$ 89,1 milhões solicitados, os pagamentos ficam parciais. Essa dependência orçamentária é o ponto central do problema e explica a decisão de pagar 69,99% para manter alguma sustentabilidade financeira da autarquia.
Prazos e expectativa de pagamento
A parcela paga foi incluída na folha de outubro de 2025. O restante só será quitado após liberação do crédito suplementar pelo Ministério. A expectativa do INSS é regularizar os pagamentos quando os recursos forem aprovados, mas não há prazo certo até a confirmação da liberação.
O que continua funcionando normalmente?
Mesmo com a suspensão do PGB, as rotinas de perícia e atendimento seguem. Revisões de perícias médicas, atendimentos e procedimentos periciais continuam ocorrendo, garantindo que quem depende do INSS ainda seja atendido, embora a fila permaneça elevada.
Impactos da redução do bônus
Receber 70% do esperado afeta o planejamento financeiro de servidores e peritos, reduzindo a margem para pagar contas ou poupar. Além disso, o incentivo às horas extras diminui, o que pode levar a menos trabalho voluntário para reduzir a fila de pedidos.
Desafios da fila de análise do INSS
Atualmente cerca de 2,6 milhões de pedidos aguardam análise ou decisão. O PGB tinha como meta reduzir esse montante; com o programa suspenso e os bônus cortados, o desafio de reduzir a fila volta a ser maior.
Considerações sobre a situação orçamentária
A decisão de pagar 69,99% mostra a necessidade de planejamento financeiro robusto no INSS. Foi uma medida tomada para preservar a sustentabilidade da autarquia, mas gerou insatisfação entre os servidores. Transparência sobre motivos e prazos ajuda a reduzir tensão enquanto se aguarda a recomposição.
Próximos passos do INSS
O INSS aguarda a liberação dos R$ 89,1 milhões pelo Ministério da Previdência. Se a verba for autorizada, os bônus pendentes deverão ser quitados.
Justiça no pagamento de bônus e transparência no INSS
A transparência na comunicação e a apresentação de prazos ajudam a reduzir reclamações. Para se proteger, registre tudo: horas trabalhadas, processos analisados e documentos que comprovem as atividades. Esses registros serão fundamentais quando a verba for liberada.
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Perguntas Frequentes
O que mudou no pagamento do meu bônus?
O INSS pagará 69,99% do bônus de horas extras de setembro de 2025, incluído na folha de outubro de 2025. O restante só será pago após recomposição orçamentária.
Quem foi afetado por essa redução?
Servidores e peritos médicos que participaram do PGB e fizeram horas extras em setembro de 2025. O PGB foi suspenso em 14 de outubro de 2025.
Isso reduz meu salário-base ou outros benefícios?
Não. A redução atinge apenas a compensação pelas horas extras (bônus). Salário-base e demais direitos permanecem inalterados.
Quando vou receber o valor restante?
Só após liberação de crédito suplementar. O INSS solicitou R$ 89,1 milhões ao Ministério da Previdência em 15 de outubro de 2025; a quitação depende dessa autorização.
O que devo fazer agora para me proteger?
Guarde registros detalhados das horas extras e dos processos analisados, mantenha comprovantes e continue as perícias normalmente para assegurar a cobrança futura quando houver verba.

