A imunoterapia, um tratamento revolucionário contra o câncer, está prestes a se tornar mais acessível no Brasil.
Recentemente, uma proposta foi aprovada em caráter terminativo pela Comissão de Constituição e Justiça, o que pode incluí-la nos protocolos do Sistema Único de Saúde (SUS).
Dessa forma, esta inovação representa um grande salto na medica que pode mudar a forma como tratamos diversas formas de câncer.
O procedimento visa utilizar o próprio sistema imunológico do paciente para combater as células cancerígenas.
No entanto, apesar de seu alto custo, a técnica já é utilizada em tratamentos para tumores específicos, como câncer renal e de pele.
A inclusão no SUS, proposta pelo deputado Bibo Nunes, tem como principal objetivo tornar a imunoterapia acessível a mais pacientes, considerando sua eficácia superior em alguns casos.
O que é esse Tratamento para o Câncer e como Funciona?
A imunoterapia usa medicamentos para estimular o sistema imunológico do corpo a reconhecer e combater as células tumorais.
É, portanto, uma alternativa promissora que se mostra, em certos tipos de câncer, mais eficaz que tratamentos convencionais.
Reduzindo, dessa forma, o risco de reações adversas e melhorando a qualidade de vida dos pacientes durante o tratamento.
Por Que Incluir a Imunoterapia no SUS?
De acordo com o proponente da medida, a inclusão dessa técnica nos serviços públicos é crucial para democratizar o acesso ao que há de mais avançado em tratamento oncológico.
Atualmente, a alta complexidade e o custo da imunoterapia limitam sua aplicação à rede privada.
A aprovação deste projeto pode mudar esse cenário, oferecendo esperança a milhares de brasileiros.
A deputada Carmen Zanotto, relatora do projeto, ressaltou que essa inclusão vai permitir uma avaliação criteriosa e a adoção de novas tecnologias, garantindo o melhor para os usuários do SUS.
Quais são os Próximos Passos?
Depois da aprovação pela Comissão de Constituição e Justiça, o projeto segue para o Senado.
Caso não haja recurso para votação no plenário principal da Câmara, pode ser rapidamente implementado.
Essa mudança também requisitará uma atualização nos Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas (PCDTs), documentos que orientam os gestores do SUS sobre diagnósticos e tratamentos adequados.
Este avanço pode significar um novo horizonte para o tratamento do câncer no Brasil.
Além de promover uma medicina mais eficaz e segura, abrirá portas para que muitos brasileiros tenham acesso a tratamentos que antes eram inatingíveis.
Com a imunoterapia disponível pelo SUS, o futuro dos tratamentos oncológicos no país parece mais promissor.