No dia 19 de agosto, um velório na cidade de Correia Pinto, em Santa Catarina, atraiu a atenção nacional após familiares acreditarem que uma bebê de oito meses ainda apresentava sinais vitais durante a cerimônia. A Polícia Científica realizou perícia para investigar a ocorrência e chegou a conclusões importantes sobre o caso. Ao mesmo tempo, o Ministério Público solicitou uma investigação para esclarecer todos os detalhes.
A bebê foi declarada morta às três horas da manhã do mesmo sábado em que o velório ocorreu. Durante o rito, familiares notaram que o corpo da criança não apresentava rigidez usual e relataram percepções de movimentos sutis. Além disso, testemunhas mencionaram leituras anômalas de pulso e saturação detectadas por um oxímetro.
Quais foram os resultados da perícia e da investigação?
Segundo a perícia realizada pela Polícia Científica, a hipótese de que a bebê apresentava sinais vitais reais foi descartada. O laudo cadavérico, encomendado pelo Ministério Público de Santa Catarina, confirmou a ausência de vida durante o velório. Até o momento, não foi divulgada publicamente a causa exata da morte, sendo esperada a conclusão do laudo anatomopatológico em cerca de 30 dias para informações mais detalhadas.
Enquanto isso, a Polícia Civil instaurou um Inquérito Policial para apurar as causas da morte e qualquer possível responsabilidade, especialmente sobre o atendimento médico inicial realizado dois dias antes da morte da criança. A investigação continuará em andamento, com o Ministério Público monitorando de perto.
O que ocorreu antes do velório da bebê?
Na quinta-feira, dia 17 de agosto, a bebê foi levada ao hospital após passar mal. O diagnóstico inicial foi de virose, e a criança recebeu soro e medicamentos antes de ser liberada para ir para casa. Dois dias depois, a ausência de sinais vitais foi verificada tanto no velório quanto no hospital, após novos exames realizados pelos bombeiros que tentaram uma reanimação.
O caso gerou bastante repercussão, levantando questões sobre os procedimentos médicos adotados e a preparação para eventos como este. A diretora-geral da Fundação Hospitalar destacou a importância de que diagnósticos e atestados sejam sempre baseados em constatações rigorosas das condições do paciente.
Por que o caso atraiu tanta atenção?
Este caso trouxe à tona a importância de protocolos médicos precisos e transparentes, especialmente em situações delicadas envolvendo jovens pacientes. A suspeita inicial de que a bebê estivesse viva no momento do velório foi suficiente para gerar comoção e impulsionar uma série de investigações para detectar qualquer possibilidade de erro médico ou negligência.
Enquanto as investigações prosseguem, este incidente serve como um lembrete das responsabilidades que envolvem o sistema de saúde, destacando a necessidade de segurança e precisão em diagnósticos para evitar confusões e garantir a confiança das famílias nos serviços médicos.