As manifestações nas universidades e institutos federais do Brasil persistem firmemente. Desde abril, diversas instituições ainda mantêm o movimento grevista, que eclodiu em decorrência de múltiplas reivindicações que incluem desde reestruturação de carreira até melhorias salariais e orçamentárias.
Os professores, técnicos-administrativos e outros servidores destes estabelecimentos lutam contra defasagens salariais registradas nos últimos anos, além de contestarem medidas impostas por governos anteriores, consideradas prejudiciais pelo corpo docente e técnico das entidades educacionais.
Qual é a extensão da greve nas instituições federais?

A greve nas instituições federais não é um fenômeno isolado, mas sim uma ação coletiva que alcança um vasto número de estados brasileiros. Segundo levantamentos, 54 universidades e 51 institutos federais, além do Colégio Pedro II, manifestam sua insatisfação através da paralisação das atividades. Isso reflete o clima de insatisfação geral perante as propostas do governo vigente em relação à educação superior.
CLIQUE AQUI e receba nossas PRINCIPAIS NOTÍCIAS pelo WhatsApp
O que motivou a continuidade das greves?
O ponto central das reivindicações é a necessidade de atualização das carreiras e reajustes salariais. De acordo com o Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes), os salários dos professores acumulam uma defasagem de 22,71% desde 2016. A situação é agravada pela falta de investimentos adequados nas universidades e institutos, levando a cortes e limitações severas no ambiente acadêmico.
Leia mais: Os Elementos Cruciais do Acidente do Voo AF 447 e Seus Efeitos Prolongados na Aviação
Respostas do governo e divisão entre os sindicatos
Em uma tentativa de resolver a situação, o governo assinou um acordo com a Federação de Sindicatos de Professores e Professoras de Instituições Federais de Ensino Superior. Tal acordo contempla um reajuste de 9% em janeiro de 2025 e 3,5% em maio de 2026, além de uma proposta de reestruturação na progressão dos níveis de carreira. Contudo, Andes e o Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe) não aceitaram a proposta, mantendo a paralisação.
Leia mais: Tragédia! Adolescente mata irmão de 11 anos. Confira agora!
Impacto regional das greves
Os impactos das greves são sentidos amplamente pelo território brasileiro. No Norte, todas as unidades de instituições como a Universidade Federal do Amazonas e o Instituto Federal do Pará permanecem em greve. Similarmente, no Nordeste, instituições de grande porte como a Universidade Federal da Bahia e todas as suas filiais seguem paralisadas. O Sul, Sudeste e Centro-Oeste também enfrentam paralisações extensivas que impactam diretamente na formação acadêmica dos estudantes.
Leia mais: CRÉDITO CONSIGNADO FACILITADO: Saiba Mais sobre a Redução nas taxas!
Enquanto isso, os diálogos entre as partes interessadas continuam em busca de uma solução que atenda às demandas de professores e servidores, visando o encerramento das greves e a normalização das atividades acadêmicas em todo o país. A situação expõe a necessidade crítica de revisão nas políticas de educação superior no Brasil, enfatizando a valorização do corpo docente e a qualidade do ensino.
Veja Também: NOVO REAJUSTE de SALÁRIO
Dica bônus:
Receba nossas informações diariamente de forma gratuita, nos seguindo em nossas redes sociais:
CLIQUE E CONHEÇA NOSSA PÁGINA NO INSTAGRAM!