A região de Guaratiba, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, pode em breve tornar-se o novo polo de esportes automobilísticos do Brasil. Recentemente, a câmara municipal debateu fervorosamente um projeto de lei que poderia trazer de volta as emoções da Fórmula 1 para a cidade maravilhosa, um evento que deixou de ser realizado localmente desde os tempos áureos do Autódromo de Jacarepaguá.
A área especificada para a construção do novo circuito está localizada próxima à estação de BRT Mato Alto, entre a Avenida Dom João VI e a Estrada da Matriz. Este ambicioso plano não apenas prevê a construção do autódromo, mas também envolve melhorias significativas na infraestrutura local, incentivando, assim, a realização de diversas atividades culturais e eventos de grande porte.
O que o novo projeto de autódromo promete para a comunidade local?

Além de resgatar a tradição do Brasil no automobilismo internacional, o projeto propõe uma revitalização extensa da área de Guaratiba. Estão previstas a criação de novas estações de BRT, o que facilitará o acesso ao local, e a pronominação de atividades culturais que prometem dinamizar a região mesmo em períodos sem corridas.
Quais são os benefícios econômicos e sociais esperados com o autódromo?
Segundo os vereadores que apoiam o projeto, como Edson Santos do PT, a construção do autódromo não apenas reforçaria o turismo na cidade como também estimularia o crescimento econômico da Zona Oeste. O autódromo seria uma âncora para novos investimentos e melhorias que beneficiariam diretamente a comunidade local. O retorno de eventos internacionais, sobretudo da Fórmula 1, representaria ainda uma significativa fonte de receita através do turismo esportivo.
Como funciona a proposta de Operação Urbana Consorciada?
A Operação Urbana Consorciada (OUC) mencionada no projeto permite que o potencial construtivo não utilizado na área do autódromo possa ser negociado e aplicado em outras regiões do município. Isso significa que enquanto a construção será limitada na área do autódromo, as licenças construtivas remanescentes poderão ser vendidas para promover desenvolvimento em áreas onde a legislação restrinja construções mais volumosas.
Este modelo de desenvolvimento urbano não só otimiza o uso do espaço urbano como também propicia o crescimento equilibrado de várias regiões da cidade, criando uma situação ganha-ganha tanto para a municipalidade quanto para os promotores imobiliários.
Com a proximidade da expiração do contrato da Fórmula 1 com o autódromo de Interlagos em São Paulo, marcada para 2025, o novo projeto de autódromo no Rio de Janeiro chega em um momento oportuno para revitalizar e posicionar novamente a cidade como um centro chave no circuito internacional de grandes eventos esportivos. Resta esperar os próximos capítulos desta emocionante corrida rumo ao desenvolvimento esportivo e urbano.