O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) definiu uma nova medida que marca o encerramento do modelo de trabalho remoto para servidores em cargos de gestão a partir do primeiro dia de agosto de 2024. A mudança, que inicialmente afetará a Administração Central em Brasília, foi detalhada esta semana pelo presidente do INSS, Alessandro Stefanutto, em um comunicado oficial.
O anúncio ocorre em um contexto onde diversos órgãos, tanto públicos quanto privados, estão revendo suas políticas de trabalho à distância. O foco inicial são os gestores como coordenadores e chefes, fundamentais na liderança e administração do órgão. Esta decisão aponta para uma adaptação do INSS às novas realidades do trabalho pós-pandemia, buscando maior eficiência e proximidade no atendimento ao público.
Por que o INSS está terminando o trabalho remoto para gestores?
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De acordo com Stefanutto, o plano de desmobilização do trabalho remoto, que precisa ser apresentado até o próximo dia 22 de julio, deverá indicar claramente quais servidores serão afetados e as justificativas para casos excepcionais que se mantendrão em home office. Essa medida, segundo o órgão, é vital para ajustar as metas e expectativas em relação ao desempenho dos servidores, impulsionando a agilidade e a eficácia no atendimento.
Impacto da Medida e Futuro dos Serviços do INSS
Esta mudança do INSS ocorre em um momento estratégico, tendo em vista que o público atendido pelo órgão muitas vezes não possui a destreza tecnológica necessária para acessar os serviços de forma virtual. Assim, o retorno ao presencial é visto como uma forma de garantir que o atendimento seja eficiente e inclusivo, principalmente para pessoas mais velhas ou em situação de vulnerabilidade social, que compõem a maior parte dos beneficiários do Instituto.
O que acontecerá com os outros servidores?
Embora a inicialização do plano de retorno ao trabalho presencial esteja claramente definida para os gestores, ainda não há uma data estabelecida para que a medida se estenda aos servidores que atuam nas superintendências regionais e agências do INSS. A expectativa é que as próximas etapas do plano de desmobilização do trabalho remoto sejam divulgadas gradualmente, conforme as necessidades e a adaptação às novas dinâmicas de trabalho sejam avaliadas.
No momento, o INSS conta com 19.395 servidores, dos quais 13.394 fazem parte do Programa de Gestão e Desempenho (PGD), o que inclui o pagamento de bônus por resultados na aceleração da fila de pedidos de benefícios. Com a nova política, espera-se uma revisão de metas e uma melhoria na prestação de serviços à comunidade, fortalecendo o compromisso do INSS com a eficiência e a acessibilidade.