Fez um PIX errado? Saiba como recuperar o valor sem recorrer à Justiça

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A utilização do sistema de pagamentos instantâneos trouxe uma nova dinâmica nos pagamentos, mas é necessária atenção especial, principalmente para evitar uma PIX errado. Como as transações são instantâneas, qualquer erro ao inserir a chave pode fazer com que o dinheiro vá parar na conta de outra pessoa. Embora exista um mecanismo de reembolso, este só se aplica a casos de fraude e não a erros cometidos pelo utilizador.

Justamente por ser tão rápido e prático, o sistema exige atenção máxima. Quando você faz uma transferência, um PIX errado pode ser irreversível desde Banco Central não oferece uma ferramenta oficial de estorno nesses casos. A recomendação é tentar contato com o destinatário, mas o retorno depende da boa vontade da pessoa.

Mesmo sem isso uma regra específica de Banco Central para esses casos a não restituição do valor poderá constituir apropriação indébita, nos termos do art. Código Penal. Portanto, é fundamental revisar todas as informações antes de finalizar a transação.

Como recuperar o PIX errado?

Aqui estão os passos em formato de esquema para tentar recuperar um valor enviado via PIX incorreto:

  1. Entre em contato com a pessoa que recebeu o valor incorretamente e solicite o reembolso;

  2. Caso a chave utilizada seja email ou telefone, o contato poderá ser mais simples;

  3. Se você não receber uma resposta ou não conseguir localizar a pessoa, entre em contato com sua agência;

  4. A agência pode intermediar o contato com o banco do destinatário para tentar recuperar o dinheiro;

  5. Caso o pedido de devolução não seja atendido, você pode registrar um boletim de ocorrência;

  6. Ir à Justiça também é uma opção para resolver a situação.

Recuperação de PIX após golpe

É possível recorrer a procedimento oficial em situações de PIX incorreto. Caso um usuário tenha enviado uma transferência bancária e perceba imediatamente que é vítima de fraude, ele pode acionar o Mecanismo Especial de Devolução (MED), instituído pelo Banco Central.

Porém, é importante ressaltar que esta ferramenta não garante reembolso. O MED também é aplicável em caso de erros operacionais, como transações duplicadas, mas não pode ser utilizado quando o erro resulta de descuido do remetente.

  1. Caso você suspeite que foi vítima de fraude após realizar um Pix, entre em contato com seu banco. A MED pode ser ativada até 80 dias após a cirurgia;

  2. Sua instituição entrará em contato com o banco do suposto fraudador;

  3. O valor será bloqueado na conta do suposto golpista;

  4. Os bancos têm até sete dias corridos para analisar o caso;

  5. Caso o golpe seja detectado, o valor será devolvido à vítima em até 96 horas após a análise;

  6. Caso a fraude não seja confirmada, o valor é liberado ao destinatário.

Como evitar um PIX errado?

A melhor forma de evitar problemas com o PIX errado é tomando medidas preventivas. Como os processos de devolução não garantem que o seu dinheiro será devolvido, é melhor fazer transações com cautela. Confira algumas dicas para não errar no PIX errado:

  1. Utilize o QR Code sempre que possível, evitando erros de digitação;

  2. Antes de finalizar, verifique cuidadosamente os detalhes da transação;

  3. Evite criar PIX a partir de links recebidos; prefira o app ou o site oficial do banco;

  4. Certifique-se de que a loja é confiável ao comprar online pelo PIX.

Como devolver um PIX?

Receber um PIX incorreto é facilmente solucionável para quem está do outro lado. A solução é simples: basta utilizar o botão “Devolver” disponível na área dedicada ao Pix nos aplicativos bancários.

É fundamental realizar a devolução utilizando esta funcionalidade específica, evitando o envio de outro PIX. Esse cuidado ajuda a evitar golpes, em que uma pessoa solicita a devolução de uma chave diferente ao tentar abrir um caso MED alegando ter sido vítima de fraude.

PIX ganha novas regras de segurança

As novas regras de segurança do PIX incluem a criação de um sistema de alerta para identificação de transações atípicas, fortalecendo a proteção do usuário. As instituições financeiras terão até seis meses para implementar este sistema, que será baseado nas diretrizes do manual Requisitos Mínimos de Experiência do Usuário.

Com este sistema, as instituições poderão detectar atividades suspeitas através do cruzamento de informações como perfil do cliente e comportamento das transações. As medidas incluem uso de timers, rejeição de negociações com indícios de fraude e bloqueio cautelar de chaves PIX.

Recomendado

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Justamente por ser tão rápido e prático, o sistema exige atenção máxima. Quando você faz uma transferência, um PIX errado pode ser irreversível desde Banco Central não oferece uma ferramenta oficial de estorno nesses casos. A recomendação é tentar contato com o destinatário, mas o retorno depende da boa vontade da pessoa.

Mesmo sem isso uma regra específica de Banco Central para esses casos a não restituição do valor poderá constituir apropriação indébita, nos termos do art. Código Penal. Portanto, é fundamental revisar todas as informações antes de finalizar a transação.

Como recuperar o PIX errado?

Aqui estão os passos em formato de esquema para tentar recuperar um valor enviado via PIX incorreto:

  1. Entre em contato com a pessoa que recebeu o valor incorretamente e solicite o reembolso;

  2. Caso a chave utilizada seja email ou telefone, o contato poderá ser mais simples;

  3. Se você não receber uma resposta ou não conseguir localizar a pessoa, entre em contato com sua agência;

  4. A agência pode intermediar o contato com o banco do destinatário para tentar recuperar o dinheiro;

  5. Caso o pedido de devolução não seja atendido, você pode registrar um boletim de ocorrência;

  6. Ir à Justiça também é uma opção para resolver a situação.

Recuperação de PIX após golpe

É possível recorrer a procedimento oficial em situações de PIX incorreto. Caso um usuário tenha enviado uma transferência bancária e perceba imediatamente que é vítima de fraude, ele pode acionar o Mecanismo Especial de Devolução (MED), instituído pelo Banco Central.

Porém, é importante ressaltar que esta ferramenta não garante reembolso. O MED também é aplicável em caso de erros operacionais, como transações duplicadas, mas não pode ser utilizado quando o erro resulta de descuido do remetente.

  1. Caso você suspeite que foi vítima de fraude após realizar um Pix, entre em contato com seu banco. A MED pode ser ativada até 80 dias após a cirurgia;

  2. Sua instituição entrará em contato com o banco do suposto fraudador;

  3. O valor será bloqueado na conta do suposto golpista;

  4. Os bancos têm até sete dias corridos para analisar o caso;

  5. Caso o golpe seja detectado, o valor será devolvido à vítima em até 96 horas após a análise;

  6. Caso a fraude não seja confirmada, o valor é liberado ao destinatário.

Como evitar um PIX errado?

A melhor forma de evitar problemas com o PIX errado é tomando medidas preventivas. Como os processos de devolução não garantem que o seu dinheiro será devolvido, é melhor fazer transações com cautela. Confira algumas dicas para não errar no PIX errado:

  1. Utilize o QR Code sempre que possível, evitando erros de digitação;

  2. Antes de finalizar, verifique cuidadosamente os detalhes da transação;

  3. Evite criar PIX a partir de links recebidos; prefira o app ou o site oficial do banco;

  4. Certifique-se de que a loja é confiável ao comprar online pelo PIX.

Como devolver um PIX?

Receber um PIX incorreto é facilmente solucionável para quem está do outro lado. A solução é simples: basta utilizar o botão “Devolver” disponível na área dedicada ao Pix nos aplicativos bancários.

É fundamental realizar a devolução utilizando esta funcionalidade específica, evitando o envio de outro PIX. Esse cuidado ajuda a evitar golpes, em que uma pessoa solicita a devolução de uma chave diferente ao tentar abrir um caso MED alegando ter sido vítima de fraude.

PIX ganha novas regras de segurança

As novas regras de segurança do PIX incluem a criação de um sistema de alerta para identificação de transações atípicas, fortalecendo a proteção do usuário. As instituições financeiras terão até seis meses para implementar este sistema, que será baseado nas diretrizes do manual Requisitos Mínimos de Experiência do Usuário.

Com este sistema, as instituições poderão detectar atividades suspeitas através do cruzamento de informações como perfil do cliente e comportamento das transações. As medidas incluem uso de timers, rejeição de negociações com indícios de fraude e bloqueio cautelar de chaves PIX.

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